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Feiras e Eventos

Abrape considera prematuro o cancelamento de eventos por todo o Brasil

A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) divulgou uma nota oficial na qual considera precipitado e prematuro o cancelamento de eventos que obedecem os cuidados necessários e exigidos contra a Covid-19. Segundo a Abrape, a retomada dos eventos é um processo que está em andamento em todo o país, com várias atividades realizadas de forma segura, seguindo protocolos sanitários, sem que houvesse influência no número de casos de Covid-19.

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A Abrape informa ainda que muitos países continuam com o setor de eventos em atuação, mesmo com os índices de casos muito maiores

A Abrape informa ainda que muitos países continuam com o setor de eventos em atuação, mesmo com os índices de casos muito maiores. “O nosso processo de retomada foi cauteloso, sempre olhando os indicadores epidemiológicos e, de repente, fecham os eventos abruptamente”, diz Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape, que acredita que a solução é a realização de eventos onde seja possível controlar os protocolos sanitários.

“O nosso processo de retomada foi cauteloso, sempre olhando os indicadores epidemiológicos e, de repente, fecham os eventos abruptamente”, diz Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape

“No último trimestre, o retorno dos eventos mostrou que é possível realizar atividades de cultura e entretenimento sem impactar nos índices epidemiológicos. Um aumento pontual nos casos, e que não vem implicando em casos mais graves, não pode influenciar decisões prematuras no momento. É importante que sejam acompanhados os desdobramentos nas próximas semanas antes de se formalizar cancelamentos precipitadamente”, ressalta.

Doreni alerta que o princípio da precaução utilizado para justificar o cancelamento de eventos é incoerente. “Se é para aplicar o princípio, tem que ser para todos, de forma horizontal, abrangendo as praias lotadas, ônibus lotados, manifestações políticas etc. O debate não deve ser restrito aos eventos. Isso é preconceito. Mais uma vez os eventos, que permaneceram totalmente paralisados por mais de um ano e meio, são utilizados como bodes expiatórios sem que tenham tido qualquer influência nos índices epidemiológicos”, aponta o presidente da Abrape.

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