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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (24) que irá adotar a isenção de vistos para turistas chineses para viagens de negócio e de lazer. A mesma medida deverá ser aplicada para a Índia. Sendo assim, os gigantes asiáticos se juntam aos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão, que passaram a contar com a isenção de vistos a partir deste ano. Assim como nestes casos, não está prevista reciprocidade.
Presidente Jair Bolsonaro ao lado do presidente da Embratur, Gilson Machado Neto (Igor Regis/M&E)
“Vamos o mais rápido possível, seguindo a legislação, isentar turista chinês de visto para adentrar o Brasil. Pretendemos também fazer a mesma coisa com a Índia”, revelou ele durante agenda em Pequim, na China.
A China é o país que mais emite turistas para o mundo, com 141 milhões de turistas viajando ao exterior todos os anos. O número deve ultrapassar a marca dos 300 milhões em 2030, tornando o país asiático o principal alvo do setor. Atualmente, apenas 60 mil chineses visitam o Brasil por ano, tendo como principais motivações o Turismo de Negócios e o Ecoturismo, número que deve começar a mudar.
Dados do Perfil da Demanda Turística Internacional, do Ministério do Turismo, mostram que os chineses movimentam, por dia, cerca de US$ 65. Destinos como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Foz do Iguaçu (PR) e Manaus (AM) são alguns dos mais visitados por eles.
O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, comemorou a decisão do Planalto. “É um passo importantíssimo para o nosso projeto de expandir o número de turistas estrangeiros que visitam o Brasil. Vimos o sucesso que a isenção teve em outros países como os Estados Unidos, por exemplo”.
