Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) revelam que o avanço global da vacinação e a adoção de um número crescente de soluções digitais para viajar com segurança devem resultar no aumento da mobilidade internacional nas próximas semanas e nos próximos meses. No dia 1° de junho, por exemplo, apenas 29% dos destinos continuavam com suas fronteiras totalmente fechadas ao turismo internacional, de acordo com o relatório.
Por um lado, mais da metade desses destinos estão fechados para turistas pelo menos desde maio de 2020. Por outro lado, apenas três destinos (Albânia, Costa Rica e República Dominicana) estão totalmente abertos ao turista, sem qualquer tipo de restrição. Já um em cada três destinos (34%) mantém fechamentos parciais e 36% exigem um teste negativo para Covid-19 na chegada ao destino, em alguns casos, combinado com a exigência de quarentena.
Ainda segundo a OMT, 42% dos destinos introduziram restrições específicas para os visitantes provenientes de destinos com variantes preocupantes, desde a suspensão de voos e fechamento de fronteiras à quarentena obrigatória. Além disso, visto que a maioria dos destinos que adotaram as medidas mais rigorosas têm algumas das taxas de vacinação mais baixas, os dados também indicam que existe uma relação entre a rapidez da vacinação e a flexibilização das restrições.
As diferenças regionais nas restrições ainda persistem: 70% dos destinos da Ásia e Pacífico estão totalmente fechados, percentual bem superior aos 13% que mantêm o fechamento na Europa, além de 20% na América, 19% na África e 31% no Oriente Médio
As diferenças regionais nas restrições ainda persistem: 70% dos destinos da Ásia e Pacífico estão totalmente fechados, percentual bem superior aos 13% que mantêm o fechamento na Europa, além de 20% na América, 19% na África e 31% no Oriente Médio. Em relação aos requisitos atualmente exigidos aos passageiros vacinados, 17% dos destinos os mencionam expressamente em seus regulamentos.
O relatório indica ainda que a reativação do turismo mundial não atingirá sua plenitude enquanto os governos continuarem com recomendações cautelares. “Neste momento, quatro dos dez principais mercados emissores ainda aconselham seus cidadãos a não realizar viagens não-essenciais ao exterior, e deve-se levar em consideração que esses quatro mercados geraram 25% de todas as chegadas internacionais em 2018”, informou a OMT.