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Curva do movimento turístico em 2023 ficará próxima dos valores registrados ao longo de 2014
O Chile deve retomar os níveis pré-pandemia de turistas internacionais já em 2023. É o que acredita Andrea Wolleter, diretora Nacional do Sernatur – Serviço Nacional de Turismo do Chile. Segundo a executivo, a curva deste movimento turístico daqui a dois anos ficará próxima dos valores registrados ao longo de 2014, ano em que o Chile contabilizou a chegada de 3,7 milhões de turistas estrangeiros.
Atualmente, o país já vê o crescimento pela demanda de visitação de seus destinos. “Podemos constatar, com números reais de novembro de 2021, a chegada de um total de 117.908 turistas estrangeiros em nosso país, dos quais, 7.217 correspondem a brasileiros”, diz, complementando que, “pelas projeções, fecharemos 2021 com cera de 160 mil desembarques, dos quais 6% corresponderão a desembarques de turistas brasileiros”, diz Andrea Wolleter, diretora Nacional do Sernatur.
É do Brasil, também, que vem o segundo maior GPDI (gasto médio diário individual) do Chile: US$ 95,30, perdendo apenas para o turista chinês que tem um GPDI de US$ 107. “Com o passar dos meses, temos visto a recuperação. Sabíamos que isso seria progressivo, a começar pelo turismo interno, que apresentava números muito bons desde as férias de inverno. E agora somamos a retomada do turismo receptivo”, frisou Andrea.
Relevância do turista brasileiro
“Historicamente, o Brasil tem sido um dos principais emissores de turistas para nosso país, por isso priorizamos esse mercado nas estratégias de promoção internacional do Sernatur”, diz a diretora do órgão, reforçando que “para continuar promovendo o conhecimento do Chile como destino turístico, em conjunto com o ProChile, temos realizado diversas ações promocionais que convidam nossos parceiros a mostrar todos os atrativos, produtos e serviços do nosso país para os brasileiros”.
“Os resultados reafirmam que o Brasil é um mercado extraordinário para atrair novos viajantes e nossa mensagem para eles é que o Chile está de volta e pronto para recebê-los”
Os resultados das iniciativas citadas por Andrea Wolleter ficam claros pelos números: considerando este ano, até novembro de 2021, o Brasil registra uma participação de 6,1%, número que deve aumentar à medida que a condição de saúde de ambos os países continue melhorando. “Todos esses resultados reafirmam que o Brasil é um mercado extraordinário para atrair novos viajantes e nossa mensagem para eles é que o Chile está de volta e pronto para recebê-los”, finaliza.
