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Conectividade: companhias aéreas debatem fatores importantes na criação de novas rotas

Participantes do primeiro painel que discutiu discutiu a necessidade de uma parceria entre governo, aeroportos e cia áreas para gerar incentivos e com isso, a criação de novas rotas.

Participantes do primeiro painel, que discutiu discutiu a necessidade de uma parceria entre governo, aeroportos e aéreas para gerar incentivos e criação de novas rotas. (Eric Ribeiro/M&E)

SÃO PAULO – O primeiro painel do Fórum Conectividade – Hub de Negócios teve como tema a construção de relacionamentos e estratégias para maximizar oportunidades que ampliam a conectividade. Representantes de grandes companhias aéreas nacionais e internacionais subiram ao palco para debater a necessidade de uma parceria entre governo, aeroportos e transportadoras para gerar incentivos e, com isso, a criação de novas rotas.

O painel contou com a presença de Altamiro Medici, Country Manager da South African Airways no Brasil, Daniel Tkacz, diretor de Planejamento de Malha e Operacional da Azul, Emerson Sanglard, gerente geral da Copa Airlines no Brasil, Fabio Camargo, diretor da Delta Air Lines no Brasil, Mario Carvalho, diretor da TAP para o Brasil e Argentina, Mauro Peneda, gerente de Negócios Aeroportuários e Infraestrutura da Latam, Randall Saenz Aguero, de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Gol, Alberto Weisser, VP de Marketing e Vendas da Avianca, e mediação  do diretor comercial da Vinci Airports – Aeroporto de Salvador, Marc Gordien.

Um dos temas mais debatidos foi a criação de novas rotas e infraestrutura de aeroportos. A demanda é o fator principal na decisão do lançamento de uma nova rota mas existem outros fatores que também pesam na hora da decisão. A infraestrutura dos aeroportos, por exemplo, também é bem importante. Segundo o VP de Marketing e Vendas da Avianca, Alberto Weisser, “Os investimento na infraestrutura de aeroportos ampliam a capacidade de chegada pra absorver a demanda. A infraestrutura do aeroporto precisa permitir a operação da forma mais rentável e bem estruturada para que a rota não seja cancelada, mesmo que haja a demanda”, disse.

Pensar em toda a experiencia do cliente do momento em que ele sai de casa ate a chegada no destino é função das companhias aéreas quando estão desenvolvendo e/ou estudando uma rota. Aeroportos que possam proporcionar a melhor experiencia para o cliente, que ofereçam conforto e lazer e que facilitem o acesso ao local da forma mais eficiente e rápida possível, são aqueles que possuem prioridade na hora de decidir sobre novas rotas. Como os aeroportos estão disputando entre si, escolher uma conexão em um aeroporto que ofereça mais conforto e luxo para os passageiros e seja mais rentável para a companhia aérea pode ser critério de um desempate.

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Primeiro painel do Fórum Conectividade abordou estratégias para construir relacionamentos e para maximizar oportunidades de ampliar o número de conexões das companhias aéreas. (Eric Ribeiro/M&E)

Já o gerente geral da Copa Airlines para o Brasil, Emerson Sanglard, falou sobre expectativas para o futuro. Sanglard ainda revelou que há uma série de aeroportos no Brasil prospectando voos da Copa para o Panamá.  “Espero que com as privatizações e incentivos governamentais, possamos expandir as rotas em aeroportos que ainda não tem estrutura para receber um voo internacional e que tenha uma unidade de comunicação entre todos os entes para que os projetos possam avançar de forma mais rápida e dinâmica. Há uma série de aeroportos no Brasil prospectando voos diretos para o Panamá, logo vejo com bons olhos estas mudanças”.

Os incentivos e benefícios também pesam bastante ao definir uma nova rota, principalmente quando se tem mais de uma opção de destino sendo estudada. Quando se é concedido incentivos para que a aérea passe a operar um certo destino, cria-se uma viabilidade econômica para destravar o potencial da rota. Segundo Daniel Tkacz, diretor de Planejamento de Malha e Operacional da Azul, o maior gasto das companhias aéreas é com o combustível. “O caminho pra desenvolver novas rotas é ter benefícios onde o gasto é maior, no caso, no combustível.”

Já Randall Saenz Aguero, da Gol Linhas Aéreas Inteligentes complementou. “Tem que envolver o aeroporto, o governo e a empresa aérea”. Como exemplo recente, citou o hub histórico da Gol, Air France e KLM em Fortaleza-CE. “Quanto mais pessoas e instituições participarem dessa iniciativa, melhor será o resultado do negócio”.

Mario Carvalho, diretor geral da TAP para Brasil e Argentina, falou em medir o potencial de uma rota. “Além da demanda, consideramos muito importante o potencial do destino, por exemplo Natal, que era em termos de demanda muito pequena, mas com um potencial enorme para o passageiro europeu”, revelou Mário. “Somos o pioneiro do desenvolvimento da malha aérea internacional no Brasil”, completou.

Os participantes do painel também levantaram temas como globalização, segurança publica e jurídica, e ainda abordaram qual seria o aeroporto perfeito na visão deles. Daniel da Azul brincou ao afirmar que o aeroporto perfeito é aquele que não fecha nunca, arrancando risos da plateia. “E que tivesse uma demanda infinita também”.

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