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Opinião

EDITORIAL – Um nome técnico para o Turismo

Aos poucos a equipe do novo governo vai tomando forma. O presidente eleito Jair Bolsonaro já fez o anúncio de nomes para sete pastas (Casa Civil, Economia, Agricultura, Justiça e Segurança Pública, Ciências e Tecnologia, Defesa e Relações Exteriores), além do Gabinete de Segurança Institucional. No trade, cresce a expectativa pela indicação de quem cuidará do Turismo. O futuro do MTur segue indefinido, mas de acordo com notícias já publicadas e outras especulações, ele poderá agregar a pasta da Integração Nacional ou do Meio Ambiente.

Independente de onde o Turismo estará alocado, o nome de quem irá conduzir as políticas públicas e programas do setor é importantíssimo. O trade já se mobilizou em torno do nome de Vinicius Lummertz, atual ministro e detentor de atributos tanto técnicos como políticos, além de excelente transito entre os players do setor. A realidade, no entanto, é que este desejo se configura muito mais em uma utopia do que em uma possibilidade.

Ao longo dos anos, embora a pasta tivesse um papel primordial no que diz respeito ao desenvolvimento do setor, ela cumpriu também uma função de acomodação de aliados. Isso levou à pasta políticos com pouca intimidade com o setor. Isso é tudo que o trade não quer. Este erro não pode ser repetido. É preciso um técnico com conhecimento profundo da cadeia produtiva do Turismo.

Dado o perfil dos nomes já anunciados, o que todo mundo espera é que, para o Turismo, seja seguida a mesma linha. Ou seja, um técnico com vivência no setor e anuência do trade. Foi assim com a Agricultura, cujo nome de Tereza Cristina foi indicado pela bancada ligada a este setor. Ou mesmo o do astronauta Marcos Pontes, figura admirada por todo o País.

O trade precisa e espera ser chamado para esta discussão. Sugerir, opinar e participar ativamente dos próximos passos do Turismo. Um nome técnico, liberdade e orçamento para trabalhar são essenciais para que o setor assuma um papel de destaque na economia do País.

O Turismo pode fazer muito mais pela geração de empregos e renda. E há, hoje, muita gente com trânsito em Brasília e no trade capacitada no setor que conhece os caminhos para que isso aconteça. É seguro dizer que a equipe do novo governo conhece estes nomes. O bom senso, esperamos, irá pautar esta escolha.

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