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Política

Embratur e MDIC discutem fortalecimento do etnoturismo para proteção da Amazônia

O presidente da Embratur Marcelo Freixo com o secretario da Secretaria de Economia Verde Descarbonizacao e Bioindustria do MDIC Rodrigo Rollemberg EmbraturDivulgacao e1703271470140 Embratur e MDIC discutem fortalecimento do etnoturismo para proteção da Amazônia

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, com o secretário da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg (Renato Vaz/Embratur/Divulgação)

Marcelo Freixo, presidente da Embratur e Rodrigo Rollemberg, titular da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), estão em conversa para tratar do turismo de base comunitária e do Programa Rotas de Etnoturismo da Amazônia, vendo nos nichos uma forma de promover a autonomia, desenvolvimento e fortalecimento cultural de comunidades indígenas, até, de promover a proteção ambiental e o reposicionamento do Brasil internacional sobre mudanças climáticas.

“Essa é uma das prioridades desse governo, e uma diretriz do presidente Lula. A gente quer fortalecer as comunidades dos povos originários e a nossa parceria com o Ministério dos Povos Indígenas, Ministério do Turismo, com o MDIC e com a Funai é sólida e vem para materializar essas prioridades estabelecidas pelo presidente da República, que é levar desenvolvimento econômico, social, cultural, e fortalecer a sócio-bioeconomia em todas as regiões do país”, afirmou Freixo.

Freixo e Rollemberg discutiram a importância do etnoturismo e a consolidação do comitê gestor do programa desenvolvido pelo MDIC, que também envolve o Ministério dos Povos Indígenas, o Ministério do Turismo e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O MDIC já havia sondado a Embratur sobre a possibilidade da Agência executar parte das ações do programa.

A parceria é estratégica também porque a estruturação de produtos e experiências que tenham o turismo comunitário e o etnoturismo em comunidades indígenas da Amazônia ajudarão a promover o Brasil, também, durante a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que acontecerá em novembro de 2025, em Belém (PA). É, ainda, uma forma de posicionar o turismo como importante ferramenta de desenvolvimento sustentável.

“O turismo não só compartilha conhecimento com a sociedade não-indígena, como é um meio fortíssimo dessa comunidade se fortalecer e financiar a educação dos jovens. Na Nova Zelândia, que é o caminho que eu conheço bem, muitos desses jovens estudam, fazem mestrado e doutorado, e continuam na liderança de negócios de turismo porque é uma máquina muito forte que abastece a cultura, a arte, a história e toda sua conexão com a natureza, como era na ancestralidade”, completou.

Já segundo Jaqueline Gil, diretora de Marketing Internacional, Negócios e Sustentabilidade da Embratur, o etnoturismo é uma demanda crescente no mundo. “A gente vê esse movimento muito bem estruturado em países como Canadá, Noruega e Nova Zelândia, que as suas comunidades indígenas se organizaram para se tornarem empreendedores do turismo indígena, e empreendedores com os valores do conhecimento da cultura indígena no coração, e hoje temos uma série de casos de sucesso de comunidades que seguiram no êxito que eles mesmos trilharam”, afirmou.

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