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Diogo Cotrim, diretor da Fosun Group no Brasil (Eric Ribeiro/M&E)
FOZ DO IGUAÇU – O 1° Encontro de Líderes chega ao último dia, nesta sexta-feira (17), no Wish Resort Golf Convention Foz do Iguaçu, com uma grande e esclarecedora palestra sobre os “Fundos de Investimento – Visão do Investidor”. O responsável foi o diretor da Fosun Group no Brasil, Diogo Cotrim Castro e Silva, que abordou ativos e estratégias para o Brasil atrair cada vez mais investidores internacionais ligadas ao turismo e outros serviços.
“O nosso maior desafio é ultrapassar o patamar de seis milhões de visitantes e fazer o setor turístico ser cada vez mais atrativo. Precisamos olhar para o ecossistema da felicidade e perceber que o Turismo é um braço de investimento em mais de 40 países em que a Fosun Group atua, incluindo o Brasil com o ClubMed. A Fosun investiu mais de R$ 1 bilhão nos últimos três anos no Brasil, em período conturbado, sobretudo no setor financeiro e enfrentando a concorrência de outros destinos com relação à geografia. Precisei convencer o grupo de investir e fazer com que tivessem certeza de que é melhor investir no Brasil do que em outros lugares”, revelou Diogo.
Diretor da Fosun Group no Brasil revelou três grandes componentes que precisam ser esclarecidos para receber investimentos (Eric Ribeiro/M&E)
Para esta decisão de investir no Brasil, o diretor da Fosun Group no Brasil revelou três grandes componentes que precisam ser esclarecidos. “O primeiro ativo é o lado da natureza, que faz do Brasil ser a Arábia Saudita do setor do agronegócio e ter biomas únicos do mundo, que precisam ser vendidos no exterior como Turismo. O segundo ativo é a identidade do País, que conta com várias camadas e coloca-o no topo da lista de acolhimento de estrangeiros. E o último ativo tem a ver com o aprender a investir num panorama de inflação e juros baixos”, destacou Diogo.
COMO VENDER O BRASIL NO EXTERIOR?
E neste mundo de talentos globais, como o Brasil vende seus talentos? “Há diversas maneiras de vender o Brasil. A forma que vendemos o setor no exterior precisa ser repensada porque claramente é hoje um limitante do diálogo com o mercado internacional. E também temos outras questões, como o desenvolvimento da aviação, a falta de voos charters, o que para os investidores é um problema de massa crítica. Portanto, o desafio do país que conta com características ímpares, como a capital de negócios da América Latina e biomas únicos, é alinhar como iremos vender isto ao exterior. Porque um potencial tremendo de venda nós temos”, finalizou o diretor da Fosun no Brasil. 
