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O encontro para definir as demandas da carta aconteceu durante o Rio Innovation Week (RIW), maior encontro de tecnologia da América Latina (Foto: divulgação)
As principais entidades e empresas representativas do trade de turismo do Brasil estiveram reunidas nesta quinta-feira (11), durante o Rio Innovation Week (RIW), para finalizar o documento que será entregue ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, com as principais demandas do setor.
No ofício, que será entregue pessoalmente na semana que vem, em Brasília, as entidades destacam a preocupação com políticas públicas eficientes e a importância de um nome técnico e com experiência específica para liderar a área de turismo no novo governo.
Mais de 20 entidades assinam o texto, dentre elas a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), Associação Brasileira de Empresa de Eventos (Abeoc), Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil), Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Federação Nacional de Turismo (Fenactur) e Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb).
De acordo com o documento, “o turismo é uma força consolidada na economia brasileira, com mais de R$ 670 bilhões em PIB (7,7% do PIB brasileiro) e a sustentação de 7,5 milhões de empregos diretos e indiretos. No entanto, ainda se desenvolve em um nível muito aquém de seu potencial”.
A carta também ressalta que “a complexidade e importância do turismo já não permitem o seu tratamento como área temática de menor relevância, sendo importante um Ministério com dotação orçamentária e estrutura exclusivas. O conhecimento técnico e a experiência específica de quem liderará a área de turismo no governo serão decisivos para o foco na implementação de políticas públicas e ações inovadoras que envolvem União, estados e municípios e a mobilização da iniciativa privada”.
Outros desafios apontados no documentam são: a necessidade de maior estruturação do turismo interno, assim como um programa eficiente para atrair turistas estrangeiros.
“Permanecemos com alguns desafios sistêmicos, como a necessidade de um programa de crédito mais atrativo para o setor, promoção nacional e internacional em escala competitiva, a estruturação de nossos destinos e o reequilíbrio em nossas contas internacionais do turismo: hoje os brasileiros continuam a gastar em turismo no exterior muito mais do que nós recebemos de turistas internacionais no Brasil”, destacou a carta.
