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Otavio Neto e Juan Plabo de Vera (Eric Ribeiro/M&E)
SÃO PAULO – Teve início na manhã desta terça-feira (26) o 14º Esfe – Encontro de Setor de Feiras e Eventos. O evento, que acontece o dia todo no Jockey Club de SP, contará com 20 talks que abordarão uma diversidade de temas relacionados ao segmento de feiras e eventos. Na abertura, Otavio Neto, CEO do Grupo Radar e idealizador do evento, falou das mudanças que o evento sofreu, com objetivo de abranger mais temas com foco no Mice.
“Será um dia de muito conteúdo, construtivo para todos. Mudamos nosso evento para podermos abranger mais temas e assim conseguir ampliar nosso público. Este evento será mais dinâmico, com foco em especial nos jovens, que no futuro estarão fazendo eventos. Nosso lounge também mudou e agora tem maior relacionamento entre os participantes. Nosso objetivo é agir para transformar. E como transformar algo, se nós mesmo não mudarmos? Por isso, o Esfe neste ano está totalmente modificado e direcionado ao nossos objetivos”, declarou.
Dando continuidade a abertura, Juan Pablo de Vera, CEO do Grupo R1, fez uma apresentação falando da necessidade da transformação. “Vivemos um fenômeno de realidade exponencial e, por isso, precisamos de uma transformação na sociedade que já não cresce mais de forma linear, onde a tecnologia tem um papel de extrema importância”, comentou.
Segundo Juan Pablo, esta é uma oportunidade de aumentar a capacidade de impactar o mundo. De acordo com ele, em 2020 serão mais de 30 bilhões de dispositivos conectados (IOT) e, em 2030, mais de 500 bilhões. “O mundo está interconectado e isso traz uma oportunidade enorme de transformação seja profissional ou pessoal, mas principalmente como parte de uma comunidade”, disse.
APLICAR NEGÓCIOS E CONTINUAR COMPETITIVO
Para acompanhar as transformações o executivo dá três dicas para aplicar nos negócios e continuar competitivo neste novo mundo, e se tornar um concorrente exponencial: não pensar como intermediário (exemplo: Airbnb e Uber), digitalizar tudo o que faz (exemplo: blockchain), e desenho ao redor do tempo para ter maior eficiência e menor custo (exemplo: Netflix). Com isso, a liderança exponencial: ser colaborativo, autêntico, legítimo, inovador, liderar com humildade, investir em si mesmo, e ser inspirador.
Para isso, mente exponencial: reinventar, fazer as coisas diferentes, oportunidade de corrigir o que está errado e gerar novas formas de negócios. “Tudo para nos tornarmos cidadãos melhores e podermos aplicar nosso conhecimento com sabedoria nos negócios e, assim, começar a mudar, a transformar as coisas ao nosso redor e por fim, o mundo”, finalizou.
