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Destinos

França volta ao confinamento nesta sexta (30)

Presidente da França, Emmanuel Macron (Rerodução/Youtube)

Presidente da França, Emmanuel Macron (Rerodução/Youtube)

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou em cadeia nacional que o país volta ao confinamento a partir de sexta-feira (30). A circulação entre regiões será proibida, os restaurantes serão fechados, as universidades vão ter aulas online e o teletrabalho será adotado sempre que possível. Apesar de acreditar que França precisa proteger a sua economia, Macron afirmou que a estratégia evitará mais de 400 mil mortes no seu país.

“Os esforços feitos até agora foram úteis, mas não foram o suficiente. A velocidade da propagação do vírus não foi antecipada”, começou por admitir o Presidente francês em declarações ao país. “Estamos sobrecarregados por uma segunda onda da pandemia que será mais difícil e mais fatal do que a primeira. O sistema de saúde não irá aguentar a não ser que exista uma economia que o sustente. No entanto, nada é mais importante do que a vida humana”, completou Macron.

Somente nas últimas 24 horas, mais de 35 mil novos casos foram confirmados. Já são mais de 1,16 milhão de infectados desde o começo da pandemia, em março, e o rápido e recente avanço desta segunda onda não pôde mais ser ignorado pelo Governo Francês. O governo até cogitou evitar o reconfinamento, mas o destino foi selado após reunião do Conselho de Defesa Sanitária da França.

Será possível sair apenas para trabalhar, ir a uma consulta médica, encontrar um parente, fazer compras “essenciais” ou sair por perto de sua casa.  Os passeios devem ser feitos com certificado. As reuniões privadas fora do “núcleo familiar” serão proibidas, bem como as reuniões públicas. Será impossível sair de de uma região e ir para outra, “exceto para o retorno dos feriados de Todos os Santos”, para os quais “uma tolerância” será aceita.

“Fique em casa o máximo possível, respeite as regras”, pediu Emmanuel Macron. “Precisamos também do sentido de responsabilidade de cada um e do espírito cívico de todos”, continuou o chefe de Estado, segundo o qual “o sucesso depende da civilidade de cada um de nós”.

Fonte: Le Monde

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