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Em evento do WTTC, ministro Gilson Machado Neto reforçou potencial do Brasil para o turismo (Roberto Castro/MTur)
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, participou nesta segunda-feira (26), por videoconferência, do Global Summit 2021 do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). O evento reúne anualmente líderes do segmento e representantes de governos de vários países. Neste ano, a Cúpula Global, que é realizada em Cancún, no México, desde o último domingo (25), segue até esta terça-feira (27).
O ministro Gilson Machado Neto integrou o painel “Como recuperar 100 milhões de empregos”, que tratou da colaboração público-privada no turismo e da coordenação internacional para reabrir fronteiras e alinhar os padrões de saúde e higiene com a implementação de protocolos globais. “No Brasil, temos trabalhado no fortalecimento das parcerias público-privadas, que garantirão investimentos para a melhoria da infraestrutura e a consequente geração de emprego e renda para a nossa população”, disse, citando a concessão de parques nacionais.
O ministro também destacou o esforço do governo para ajudar o setor e manter empregos e empresas durante a pandemia. “Destinamos R$ 5 bilhões para crédito a empreendimentos do turismo. Entendemos que as perdas seriam maiores sem o conjunto de ações de proteção do governo, principalmente crédito e flexibilização de trabalho”, afirmou.
Também participaram do debate o presidente do Grupo Marriott International, Craig Smith; o presidente do Conselho de Turismo de Portugal e da Comissão Europeia de Viagens, Luís Araújo, e o diretor-geral do Airports Council International (ACI), Luis Felipe de Oliveira, com moderação da CEO e fundadora da Aptamind Partners, Aradhana Khowala.
EXPECTATIVA – Em sua participação, o ministro do Turismo também ressaltou o potencial do Brasil para atrair mais visitantes nacionais e internacionais aos seus principais destinos. “O Brasil vai ser uma grande oportunidade mundial para o turismo no pós-pandemia. Só o Brasil tem seis biomas diferentes e um ecoturismo único em todo o mundo”, explicou. “Além disso, não temos furacão, terremotos ou algas em nossas praias”, completou.
