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Curiosidades / Destinos / Política / Turismo em Dados

OMT: 65% dos países ainda estão ‘completamente fechados’ para o turismo

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Já são sete o número de países que anunciaram medidas para voltar a receber turistas internacionais

O Organização Mundial do Turismo (OMT) lançou mais uma edição (a quarta) do “Covid-19: Travel Restrictions: A Global Review for Tourism”. Neste novo estudo, a organização revela que, dos 217 destinos ao redor do mundo, apenas 3% já começaram a tomar iniciativas para afrouxar as restrições de viagens criadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Já são sete o número de países que anunciaram medidas para voltar a receber turistas internacionais.

A grande maioria ainda debate sobre a abertura das fronteiras. Apesar destes sinais de progresso, 100% dos países ainda mantém restrições e/ou regras para combater qualquer tipo de propagação da Covid-19. Destes, 75% mantiveram suas fronteiras totalmente fechadas para o turismo internacional. Ainda de acordo com o estudo, 37% dos países terão restrições de viagens por mais dez semanas, enquanto outros 24% manterão o controle da fronteira por 14 semanas ou mais.

“O alívio responsável das restrições de viagem ajudará a garantir os benefícios sociais e econômicos proporcionados pelo turismo, que retornará de maneira sustentável”, afirmou o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, em comunicado.

Curiosamente, a OMT revelou ainda que os países, cujas economias individuais dependem mais do turismo, têm maior probabilidade de responder à crise com o fechamento completo de fronteiras. Outra curiosidade, agora do ponto de vista geográfico, mostra que mais de 65% dos destinos permanecem completamente fechados ao turismo: 86% das Américas, 74% da Europa, 69% do Oriente Médio, 74% da África e 67% da Ásia e Região do Pacífico.

Por fim, mas não menos importante, a OMT alertou que os números globais de chegada de turistas podem cair entre 60 e 80%, dependendo de quanto tempo as restrições forem afrouxadas. Isso se traduz em 100 a 120 milhões de empregos colocados em risco, e algo entre US$ 910 bilhões e US$ 1,2 trilhão perdido nas trocas comerciais globais.

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