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Conforme os dados da OMT, das 76 milhões de chegadas internacionais adicionais nos primeiros três meses, cerca de 47 milhões foram registradas em março
Dados divulgados pela Organização Mundial de Turismo (OMT) revelam que o turismo internacional cresceu 182% no primeiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 117 milhões de chegadas internacionais, acima das 41 milhões registradas no primeiro trimestre de 2021. Com isso, a previsão é que as chegadas de turistas internacionais atinjam entre 55% e 70% dos níveis de 2019 já neste ano.
Conforme os dados da OMT, das 76 milhões de chegadas internacionais adicionais nos primeiros três meses, cerca de 47 milhões foram registradas em março. A agência, no entanto, ressalta que essa revisão de perspectiva depende de circunstâncias como as restrições de viagem devido à pandemia, o desenrolar da guerra entre Rússia e Ucrânia, possíveis novos surtos de coronavírus, e as condições econômicas globais, em particular a inflação e os preços da energia.
Essa demonstração de força nos dados mundiais de turismo corrobora com os números registrados no Brasil, divulgados pela Embratur em maio. Entre janeiro e abril de 2022, a entrada de turistas estrangeiros no país foi 60% maior do que todo o ano de 2021: 962 mil contra 596,7 mil, segundo números do Sistema de Tráfego Internacional (STI) da Polícia Federal.
“Nossa meta é atingir o patamar pré-pandemia, quando recebíamos mais de 6 milhões de estrangeiros por ano. A movimentação do turismo mundial está em ascensão e nós da Embratur estamos confiantes de que o aumento da promoção dos destinos brasileiros será decisivo no retorno do turista para cá”, afirma o presidente da Agência, Silvio Nascimento.
REGIÕES – O estudo recente da OMT também mostra que, durante o primeiro trimestre de 2022, a Europa teve um aumento de 280% nas chegadas internacionais em relação ao mesmo período de 2021. Nas Américas, as chegadas mais que dobraram, com crescimento de 117%. Embora os números sejam positivos e animadores, as chegadas na Europa e nas Américas, que lideram o ranking de retomada, ainda estão 43% e 46% abaixo dos níveis apresentados em 2019, respectivamente.
