A ilha de Santorini, um dos destinos turísticos mais icônicos da Grécia, entrou em estado de emergência na última quinta-feira (6) após uma sequência intensa e inédita de terremotos. Desde domingo (2), centenas de tremores foram registrados na região, com o mais forte atingindo magnitude 5,2 na noite de quarta-feira (5).
Mais de 11 mil pessoas, entre moradores, trabalhadores e turistas, foram retiradas da ilha, sendo 7 mil por balsa e 4 mil por avião. As autoridades alertaram para o risco de deslizamentos e determinaram o fechamento de escolas, além de recomendar que a população evite áreas portuárias e locais fechados.
O primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis visitou Santorini nesta sexta-feira (7) e afirmou que o governo está acompanhando a situação de perto. Especialistas indicam que a intensa atividade sísmica pode se prolongar por semanas ou até meses. Embora não tenham sido registrados grandes danos, equipes de resgate e forças de segurança foram mobilizadas para lidar com possíveis emergências.
A Grécia, localizada em uma das zonas sísmicas mais ativas da Europa, está acostumada a terremotos, mas a atual frequência de tremores em Santorini é considerada sem precedentes. Cientistas seguem monitorando a situação, sem sinais claros de que a atividade esteja diminuindo.
