Há algumas semanas estivemos em Itu, no interior de São Paulo, lugar que foi palco de um evento que, embora ainda envolto em poeira de obra e concreto fresco, já entrega algo precioso: visão, narrativa e pertencimento.
O Cacau Park é um empreendimento ambicioso que promete reposicionar a cidade no mapa do turismo de entretenimento no Brasil e abriu suas portas, ainda em construção, para um grupo seleto de convidados, oferecendo uma experiência que vai muito além do “tour técnico”.
O mais legal em tudo isso é que podemos vivenciar duas emoções: a de locutores e, indiretamente, interlocutores. Falamos como apaixonados por esse universo para uma turma que também compartilha da mesma paixão. Os participantes foram guiados por cada edifício do parque, onde artes conceituais contavam histórias futuras, alinhando expectativas com experiências e permitindo que se sonhasse, em cores, o que ainda está saindo do preto e branco.
O ponto alto? A instalação do último trilho da montanha-russa Ghost Rider, um marco simbólico que foi celebrado com a assinatura de vários profissionais que participaram da compra e montagem do brinquedo, um gesto que, embora simples, carrega o peso de uma tradição dos grandes parques de diversão ao redor do mundo.
Mas por que isso importa tanto? Comunicação não é só o que se diz, é o que se permite sentir também! Esse tipo de evento é, antes de tudo, uma aula prática de branding experiencial. Não se trata apenas de mostrar o que está sendo construído, mas de envolver pessoas na construção simbólica de algo.
Quando o público é convidado para dentro, literalmente, ele passa a fazer parte do processo daquilo tudo. E, quando faz parte, defende, compartilha e se orgulha, com propriedade, daquilo que se viu e aprendeu. A comunicação, neste caso, não é um vídeo institucional ou uma campanha publicitária: é a vivência, o toque na estrutura, a emoção de ver algo nascer, a história por trás de cada pilar. É o storytelling em sua forma mais concreta.
Ao abrir o canteiro de obras, o Cacau Park comunica também algo essencial: transparência e confiança. Mostra que cada detalhe é pensado com cuidado e que existe uma base sólida por trás das promessas. Isso fortalece a marca, posiciona o empreendimento como algo grandioso, bem planejado e próximo do público.
Ao permitir que influenciadores, jornalistas, parceiros e formadores de opinião vivenciem a obra, o parque também ganha porta-vozes naturais, multiplicando sua presença de forma orgânica e muito afetiva.
O mais legal de tudo isso é poder notar que já estamos construindo uma comunidade antes do primeiro ingresso vendido. Isso gera expectativa e transforma curiosos em futuros embaixadores da marca. Além disso, o evento, além de encantar e emocionar as centenas de pessoas que estiveram presentes, também ajuda a ajustar a percepção do público, que passa a entender o parque como algo inovador, grandioso e culturalmente relevante, não apenas uma “nova atração”.
O fomento econômico para a região de Itu e São Paulo como um todo já é uma realidade muito bem-vista. Eventos como este também funcionam como catalisadores de turismo. A cidade, já conhecida por seus atrativos históricos e pela tradicional associação ao “exagero”, agora se projeta como um polo de turismo temático. Isso traz benefícios diretos: aumento na ocupação hoteleira, novos negócios, geração de empregos e atração de investimentos.
A assinatura no último trilho da montanha-russa Ghost Rider pode parecer apenas um gesto simbólico, mas, na verdade, é um ato de consagração de uma jornada. Um marco que une quem idealizou com quem constrói e quem comunica com quem sonha. E, quando tudo isso é mostrado de forma estratégica, sensível e verdadeira, o resultado é um só: conexão.
O Cacau Park ainda está em construção, mas vai seguir por dias e dias conquistando novos corações.
