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Redação ME

Notas curtas entre Miami e Rio

Embarquei ontem, no Aeroporto de Miami, num vôo da AA com direção ao Rio. De lá, até chegar em casa, passei por algumas situações que quero dividir com vocês.
1 – Foi a primeira vez que experimentei a Business Class da American Airlines. Foi um bom vôo, sem turbulências, com um cardápio bem elaborado e boas opções de filmes. Apesar disso, alguns comissários e passageiros estavam bem agitados. O motivo? A presença do cantor Stevie Wonder, a caminho da cidade maravilhosa para o show do Rock in Rio nessa quinta-feira, dia 29. Quem esteve no lounge da AA (eu não estava lá, estava gastando o que restou do meu dinheiro com compras no free shop) antes do embarque, garantiu que o cantor foi bem simpático, tirou, inclusive, muitas fotos. Um dos comissários me contou que recebeu do próprio Stevie um convite para assistir ao show do backstage! Simpático não?
2 – Já no Rio, lá fui eu comprar uma caixa de wisky no nosso free shop. A questão é que, mais uma vez, não foi possível pagar com o cartão de débito em dólar. Como viajo com freqüência, tenho reparado que isso acontece há algum tempo. Eles te dão as opções de debitar em real ou dólar, mas se você escolhe o dólar, a maquininha não completa a transação. O atendente então sugere: você não quer optar por pagar em real? E que escolha eu tenho? Respondi. Provavelmente eles devem estar com algum problema nessa transação, o que, no final das contas, te obriga a aceitar a cotação deles. Espero que isso se resolva logo. Se mais alguém já reparou nisso, por favor, me avise!
3 – Por fim, caminhava em direção à alfândega, quando me deparei com uma fila que parecia não ter fim. Todos os brasileiros que chegam do exterior eram encaminhados para o raio-x, não interessava a quantidade de malas, idade, motivo da viagem, nada. Todos, sem exceção, tiveram que passar pelo raio-x. Ou seja, criou-se um tumulto enorme. Ok, concordo que a Receita Federal tem o direito de fiscalizar e deve fazê-lo mesmo, mas para isso é preciso de infraestrutura. Idosos, mulheres grávidas e com crianças de colo ficaram na mesma fila de todos os outros. E a preferência? Uma das grávidas, revoltada, foi questionar a situação e teve como resposta a seguinte frase: gravidez não é doença. Algumas pessoas passaram mal, eu mesma tive que sentar no chão porque minha pressão caiu. Por perto não havia água, nada. Se agora está assim, imagina com os eventos que receberemos nos próximos anos? Inaceitável.
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