Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Reflexão

Você é você ou um Avatar?

No mundo corporativo, muitas vezes, interpretamos papeis.
Quando o especialista de recursos humanos diz que a tendencia da empregabilidade é ser uma pessoa resiliente, entao ai fica mais claro nossa atuação no meio do palco empresarial.
A realidade na comunidade do bairro, da familia, da escola, da religião, dos problemas domesticos ficam tão distantes quando estamos atuando, que as vezes parece até que somos duas pessoas diferentes. Uma pessoa e um Avatar.
Mas o fato é que Não Somos, Estamos.
Na historia, um Avatar  é uma forma encarnada de um Ser Supremo, de formas divinas que residem em um plano espiritual e que transcende da dimensão elevada para o plano material do mundo.
Atualmente, a palavra  Avatar se tornou popular na internet, nos jogos e no cinema.
Personagens são  criadas à imagem e semelhança do usuário, permitindo sua “personalização” nas telas de computador. Transcende a imagem da pessoa, que ganha um corpo virtual, mas nem sempre com a pretensão original de ser divino.
A ilusão no mundo corporativo é quando nos tornamos um Avatar encarnamos tanto o personagem, que quando saimos ou somos saidos, de uma hora para outra,  é como entrar direto na tela de descanço, indo para la e para cá, sem saber exatamente o que fazer. Game Over.
Conheci um diretor no mercado financeiro, que foi demitido, mas ele saia de casa todos os dias de terno e gravata, sem coragem de contar a sua familia que ele tinha perdido o emprego. Para ele, o padrao executivo bem sucedido estava acima da possibilidade de uma mudança e não estava preparado para isso.
E aqueles amigos corporativos? Convivem com sua familia, com seus amigos, e se a relação for de  cliente x fornecedor, seja ele interno ou externo, ai entao parece até amigos de infancia, mas basta se desligar da função que autormaticamente se desconecta a relação.
Já vi cenas grosseiras  de pessoas que  trataram quem saiu da empresa como desconhecido, principalmente se não estiver trabalhando em outro lugar. Aparentes amigos, inseparaveis de almoços e happy hours, mas não se dispõe a levantar da mesa para um abraço afetivo e perguntar com sinceridade se o ex companheiro do dia a dia, esta bem.  Continuam digitando em seu computador, virando apenas a cabeça para dizer que precisamos  marcar um dia para tomar um café. Ora, porque não parar e tomar o café naquele momento?
Quando alguem esta no mercado, é o momento que a pessoa mais precisa de um ombro amigo.
Precisa de respeito e consideração, mas a  lei da conveniencia é cruel.
É como aquele vizinho que esta pronto para ajuda-lo. A emprestar algo, cuidar das crianças, olhar a casa quando viajamos, mas quando mudamos de bairro,  nem cartao de feliz natal o vizinho recebe.
Tambem existe aquele personagem engraçado, que todo mundo gosta de chamar para almoçar, que é o principal convidado  nos churrascos  de final de ano, que todo mundo se lembra de chama-lo para uma festinha,  mas na hora de uma promoção ou da indicação para trabalhar em um outro depto, ninguem quer assumi-lo. Acham que não tem o perfil ou maturidade para um nova função.
Poxa! Porque ninguem se dispos a dar  um feed back para o sujeito? Porque não aproveitou em algum momento da descontração para ajuda-lo a  crescer profissionalmente e ser um profissional serio quando precisa e descontraido e engraçado no momento da descontração?
O ser humano usa seu Avatar quando é conveniente.
É claro que nem todo mundo é assim, mas é apenas um exemplo para refletirmos qual  Avatar  incorporamos em nosso dia a dia no mundo corporativo.
Receba nossas newsletters