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Brasil chega a nove patrimônios naturais reconhecidos pela Unesco em 2025

Foto de Ana Azevedo

Ana Azevedo

Publicado - 14/07/2025 - 13:17

Unidade recebeu mais de 14 mil visitantes em 2024 e tem acesso guiado obrigatório (Reproducão Gov/Ataliba Coelho)
Unidade recebeu mais de 14 mil visitantes em 2024 e tem acesso guiado obrigatório (Reproducão Gov/Ataliba Coelho)

O Cânion do Peruaçu, localizado no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi reconhecido no domingo (13) como Patrimônio Mundial Natural pela Unesco. A decisão foi anunciada durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Paris. O título foi concedido devido à relevância geológica, arqueológica, ecológica e paisagística da área, que agora integra a lista de bens de valor universal excepcional.

Com isso, o Brasil passa a contar com nove patrimônios naturais reconhecidos pela Unesco, totalizando 25 títulos no país — sendo 15 culturais, um misto e, agora, nove naturais. O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, criado em 1999, abrange 56.448 hectares e é uma unidade de conservação federal gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A estrutura da unidade foi ampliada recentemente, com trilhas, mirantes, passarelas de proteção a sítios arqueológicos e condução obrigatória por guias credenciados. Em 2024, o parque recebeu 14.600 visitantes. Entre os atrativos mais conhecidos estão a Gruta do Janelão e a Trilha do Arco do André, além de diversas cavernas com registros rupestres.

O título da Unesco reconhece áreas cuja importância ultrapassa fronteiras nacionais e representa valor para toda a humanidade. No caso do Peruaçu, o reconhecimento reforça a importância da conservação ambiental e do fomento ao ecoturismo na região.

O Cânion do Peruaçu também integra a RedeTrilhas, programa interministerial que conecta áreas de interesse turístico, ambiental e cultural. Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, a iniciativa contribui para “novas experiências aos visitantes e mais oportunidades às comunidades locais”, reforçando o ecoturismo como vetor de desenvolvimento sustentável.