
O turismo internacional segue em alta no Brasil, que registrou um novo recorde histórico na entrada de divisas no primeiro semestre de 2025. De janeiro a junho, visitantes estrangeiros deixaram no país US$ 4,187 bilhões (o equivalente a mais de R$ 23 bilhões), segundo dados divulgados pelo Banco Central. O valor representa um crescimento de 12,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a receita foi de US$ 3,7 bilhões, e configura a segunda maior arrecadação da história para o período.
O resultado reflete a consolidação do setor como motor relevante da economia brasileira. Somente em junho, o turismo internacional gerou US$ 539 milhões, um aumento de 7,8% em comparação com o mesmo mês de 2024. A consistência no fluxo de receitas confirma o bom momento do segmento.
“O turismo tem sido um dos grandes motores do bom momento da economia brasileira, contribuindo diretamente para a geração de empregos e para o fortalecimento do Real, com a entrada recorde de moeda estrangeira no país. Estamos falando de uma atividade que, além de movimentar novos negócios, tem levado desenvolvimento para muito além das capitais. Ele está chegando a centenas de cidades em todas as regiões do Brasil”, destacou Marcelo Freixo, presidente da Embratur. “Isso mostra que o turismo é, cada vez mais, uma força estratégica para o crescimento sustentável e a redução das desigualdades regionais”, completou.
Chegadas internacionais também batem recorde
O crescimento da receita foi impulsionado pelo aumento significativo no número de turistas estrangeiros. O Brasil recebeu 5.332.111 visitantes internacionais no primeiro semestre de 2025, uma alta de 48,2% em relação aos seis primeiros meses de 2024. Trata-se do melhor desempenho da série histórica para o período.
Com esse resultado, o país já atingiu 77,3% da meta de 6,9 milhões de visitantes internacionais estipulada no Plano Nacional de Turismo 2024-2027 para este ano. Mantido o ritmo de crescimento, a previsão é que o Brasil ultrapasse, ainda em 2025, a meta de 8,1 milhões de turistas inicialmente prevista para 2027.