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Rota da Embratur encerra Prêmio Sabores da Orla com experiência sensorial no Rio de Janeiro

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João Marcello Barreto, presidente da Orla Rio, e Marcelo Freixo, presidente da Embratur (Natália Strucchi/M&E)

A orla do Rio de Janeiro foi cenário, nesta quinta-feira (31), de uma experiência turística inédita. Encerrando a 8ª edição do festival Sabores da Orla, a Rota da Embratur reuniu autoridades, representantes de consulados, jornalistas e convidados em um passeio exclusivo por cinco quiosques entre o Leme e Ipanema, promovendo uma imersão na diversidade da cultura brasileira por meio da gastronomia, da música e da literatura.

Idealizado pela Orla Rio com patrocínio da Embratur, o festival vem se consolidando como um dos principais eventos gastronômicos da cidade, com foco na valorização da praia como espaço de encontro, arte e inclusão.

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Prato “Explosão do Leme”, que concorre no festival Sabores da Orla, servido pelo quiosque Mureta do Leme (Natália Strucchi/M&E)

A condução da rota ficou a cargo do guia trilíngue Marco Bransford, turismólogo e especialista em roteiros culturais, que conduziu os participantes por uma jornada sensorial ao longo de cinco pontos da orla:

  • Mureta do Leme, com homenagens a Clarice Lispector;
  • Coisas de Bamba, celebrando o samba de Martinho da Vila e Moacyr Luz;
  • Tropik, com influências do tropicalismo de Drummond de Andrade e Dorival Caymmi;
  • Quase Nove, exaltando a bossa nova de Tom Jobim;
  • Sel d’Ipanema, encerrando com poesia e pôr do sol.

“O Sabores da Orla de 2025 foi um grande sucesso! Milhares de cariocas e turistas participaram do festival. A orla carioca é muito mais do que paisagem: é cultura, é encontro, é potência”, celebrou João Marcello Barreto, presidente da Orla Rio.

Ele destacou que o evento nasceu da ausência de atividades gastronômicas voltadas para a orla. “Todos os eventos aconteciam dentro dos bairros, por isso resolvemos fazer diferente. Começamos com 30 participantes e hoje já temos 160 participando. Os quiosques foram reconhecidos por lei, no ano passado, como equipamentos turísticos — e seus operadores são verdadeiros embaixadores informais do turista”, afirmou.

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Prato “Cabras da Peste”, que também concorre no festival Sabores da Orla, servido pelo quiosque Coisas de Bamba (Natália Strucchi/M&E)

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, reforçou o caráter democrático da praia como destino turístico. “A praia é um dos lugares onde o turismo é mais acessível. É um espaço de encontro, de diversidade, de cultura e de história. Fazer essa rota com a Orla Rio é reafirmar o Brasil com ‘S’: o Brasil do saber e do sabor”, disse Freixo.

Para ele, o projeto representa uma forma potente de apresentar o Rio de Janeiro ao mundo. “Você está na praia, diante de uma das vistas mais singulares do planeta, com uma gastronomia que é identidade local, cercado por referências como Clarice Lispector, Carlos Drummond, Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Não é só sol e mar: é cultura viva.”

A Rota da Embratur também contou com a participação do projeto Rio Inclui, que promove a inclusão de pessoas com deficiência na vida social e cultural da cidade, reforçando o compromisso do evento com o acesso universal. “Tenho certeza que no ano que vem teremos ainda mais turistas fazendo a rota do Prêmio Sabores da Orla. Isso dá visibilidade ao Rio e valoriza cada quiosque envolvido. É o turismo com propósito”, finalizou João Marcello.

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