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BHIC debate papel das incorporações nos condo-hotéis

Durante um debate neste segundo dia de evento, José Ernesto, presidente da BSH, contou sobre a atuação das incorporações na estruturação dos condo-hotéis no Brasil. De acordo com ele, tudo teve incício na década de 60 quando os hotéis eram construídos por famílias ricas e apoiados pelo governo. O segundo ciclo foi de 1964 até 1986, onde o governo militar incentivou o setor e atraiu muitos grupos internacionais, como a Accor. “Porém, isso teve fim em 1986 quando o então presidente José Sarney cortou todos esses incentivos”, disse.

O terceiro ciclo teve início nessa mesma época, e o mercao criou o modelo hotel/residência. “Nessa época tínhamos a lei da locação restritiva e as altas taxas de inflação e com isso nasceu o hotel/residência”, contou. No início dos anos 90 um novo ciclo se inicia, com super oferta do segmento. “Em 1994 o quarto ciclo começa com o plano real, a grande oferta dos apart hotéis e a pouca demanda”, lembrou.

De acordo com o presidente, nessa época a economia cresceu, a demanda diversificou e os hotéis tiveram que buscar novos clientes, enquanto a oferta dos apart hotéis ficou estagnada. “Os investidores ficaram mais seletivos em relação aos empreendimentos condominiais”, disse. Nos últimos dois anos outro ciclo teve inícioonde o interesse dos investidores aumentou devido a demanada crescente. A exigência está maior, devido ao mau negócio do modelo de antigamente. Mas há muito interesse e recursos no mercado. Basta os interesses estarem alinhados e estudos de viabilidades serem feitos para que ambas as partes – investidores e hoteleiros – saiam ganhando na parceria, cada um assumindo sua parcela de risco do negócio”, finalizou.

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