
A 22ª edição da Bienal do Livro Rio do Rio de Janeiro movimentou R$ 1,18 bilhão, impactando todos os setores da economia fluminense. O evento realizado entre os dias 13 e 22 de junho, no Riocentro, também superou em 23% o público da edição anterior, atraindo este ano 740 mil visitantes, contra 600 mil pessoas em 2024.
Segundo o Ibmec, o impacto econômico estimado representa 0,10% do PIB do estado do Rio, beneficiando, pela ordem, o setor de comércio, com um crescimento de R$ 553 milhões no período, seguido pela hotelaria, que movimentou R$ 200 milhões, alimentação (R$ 163 milhões), cultura (R$ 137 milhões) e transporte (R$ 126 milhões).
De acordo com estudo coordenado pelo reitor do Ibmec, Samuel Barros, 76% dos visitantes de fora do município do Rio de Janeiro disseram que o evento foi o principal motivo da viagem ao Rio – reforçando o papel da Bienal como vetor de turismo literário, enquanto 62% dos turistas afirmaram que voltariam à cidade nos próximos 12 meses, motivados pela boa experiência durante a Bienal do Livro.
Para Barros, o evento literário está cada vez mais conectado com o público jovem. “A Bienal é uma programação que atrai cada vez mais o público jovem, e 81% têm até 34 anos. São pessoas ávidas pela leitura, que vão até lá para comprar os livros que desejam”, afirmou.
Dentro do conceito inédito de Book Park, a Bienal deste ano, que trouxe 700 expositores e vendeu 6,8 milhões de livros, apostou em transformar o espaço do Riocentro em um grande parque temático de literatura. Entre as atrações, uma roda-gigante de 20 metros com cabines inspiradas em livros e um labirinto temático chamaram atenção do público, reforçando o caráter imersivo do evento.