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Feiras e Eventos

Embratur prevê R$ 25 bilhões em gastos dos turistas na Copa

A Embratur estima que turistas brasileiros e estrangeiros vão gastar juntos R$ 25,2 bilhões na Copa do Mundo de 2014, estima a Embratur, estatal do setor.
A projeção equivale a 28 vezes o que os turistas gastaram na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Segundo cálculo da UFF (Universidade Federal Fluminense), R$ 900 milhões saíram do bolso de 1,3 milhão de pessoas no evento. O valor ficou acima da expectativa da Embratur, de R$ 660 milhões.
A maior parte das despesas previstas para a Copa de 2014 é de turistas brasileiros. A projeção é que 3 milhões de viajantes nacionais vão gastar R$ 18,3 bilhões, nas 12 cidades-sede do evento.

São esperados ainda 600 mil estrangeiros -o dobro dos que foram à África do Sul em 2010-, que devem injetar R$ 6,8 bilhões. A estimativa foi feita com base no histórico de fluxo de turistas para o país e na procura por ingressos na agência da Fifa. O valor de gastos fica próximo de tudo que foi gasto por estrangeiros no Brasil no primeiro semestre deste ano: R$ 7 bilhões, segundo conversão dos dados do BC pelo dólar médio do período.

No caso do estrangeiros, que costumam ficar mais que duas semanas, acompanhando todo o evento, a expectativa é de gasto total médio de R$ 11,4 mil na Copa.Para as estimativas de gastos de brasileiros, foi considerada uma estadia média de dez dias na cidade-sede. O Rio é o local mais caro: projeta-se um gasto diário de R$ 824 por pessoa que inclui hospedagem, alimentação, transporte e compras.

A variação de custo entre as cidades se deve às diferenças nos preços da hospedagem. Depois da capital fluminense, as sedes mais caras são Brasília (R$ 824), Belo Horizonte (R$ 709) e São Paulo (R$ 645). As mais baratas são Natal (R$ 412) e Curitiba (R$ 422). Apesar da fama turística do Rio, a cidade que deve receber mais gente é São Paulo (595 mil turistas).Segundo o economista da Embratur Leandro Garcia, são esperados mais viajantes na capital paulista porque a cidade é o principal ponto de conexão aérea. “Algumas pessoas devem aproveitar a escala e ficar para os jogos locais”, afirma.

Folha de SP

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