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Feiras e Eventos

Escola de samba Portela participa de Lavagem do Senhor do Bonfim

Mestre-sala Jeferson Vasconcelos e a porta-bandeira Jeane Martine participaram do cortejo juntamente com as baianas

Mestre-sala Jeferson Vasconcelos e a porta-bandeira Jeane Martine participaram do cortejo juntamente com as baianas


A Lavagem do Senhor do Bonfim, a principal festa religiosa da Bahia e a segunda maior manifestação da cultura popular do Brasil, que culmina com a lavagem da igreja na Colina Sagrada, no Bonfim, contou com convidados especiais este ano. Nesta quinta-feira (12/01), o mestre-sala Jeferson Vasconcelos, a porta-bandeira Jeane Martine e as passistas Karla Moreno e Clara Paixão da Portela participaram do cortejo juntamente com as baianas. No dia 19 de fevereiro, domingo de Carnaval, a Portela homenageará à Bahia e a Imperatriz Leopoldinense exaltará o grande mestre e escritor Jorge Amado na Marquês de Sapucaí.

A cerimônia inter-religiosa começou às 8h, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no Comércio, na Cidade Baixa, de onde partiu o cortejo até à Colina Sagrada. O percurso de 8 km é realizado todos os anos seguindo um ritual de fé e de festa dos baianos de todas as crenças. Um momento especial aconteceu quando o governador Jaques Wagner encontrou os grandes representantes da Portela, em frente à Associação Comercial da Bahia.

“Meu rei, Senhor do Bonfim alumia, os caminhos da Portela que eu guardo no meu patuá”. A lavagem é uma oração, um ritual, uma festa onde as baianas e o povo vestido de azul e branco homenageiam o Senhor do Bonfim ou Oxalá para os adeptos do Candomblé. Um dos pontos alto e de muita emoção é quando todos juntos entoam o hino de louvor ao Senhor Crucificado: “Glória a ti nessa altura sagrada, és o eterno farol, és o guia és, Senhor, sentinela avançada, és a guarda imortal da Bahia”.

As homenagens ao Senhor do Bonfim na Bahia tiveram início em 1754 quando a imagem do Senhor Crucificado, trazida de Portugal (1745), foi transferida da Igreja da Penha, em Itapagipe, para a Igreja do Senhor do Bonfim, na Ribeira. A lavagem do adro da igreja com água de cheiro era feita pelos escravos, que preparavam o local para a novena em louvor ao Senhor do Bonfim, mas foi proibida pela Arquidiocese de Salvador em 1889, voltando a ser realizada pelos adeptos do Candomblé em 1950.

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