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Candido Murilo Pinheiro Ramos, da Amitesp, Roberto de Lucena, secretário de Turismo de SP, André Coutinho, moderador, Rodolfo Marinho, secretário municipal de Turismo de SP, Paula Valdez, moderadora, e Alexandre Braga, do Aprecesp (Eric Ribeiro/M&E)
SÃO PAULO – Embora com viés nacional, o 6º Expo Fórum Visite São Paulo, realizado pela SPCVB e Abear, nesta terça-feira (5), não poderia deixar de debater também o momento no turismo na capital e no interior. Para isso, recebeu o secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena, o secretário municipal de Turismo de São Paulo, Rodolfo Marinho, além de Alexandre Braga, do Aprecesp, e Candido Murilo Pinheiro Ramos, da Amitesp.
“O pós-pandemia revelou uma nova postura do Turismo. As pessoas querem viajar e estão escolhendo o Turismo de curta distância prioritariamente. E com isso, São Paulo, que é o maior polo emissor e maior polo receptor, leva muita vantagem. Temos um mercado potencial de 46 milhões de consumidores do Turismo. Somando os estados limítrofes, são 110 milhões de consumidores. Isso acaba alavancando o desenvolvimento do Turismo em todo o estado, com destaque para o interior”, disse Roberto Lucena.
“O pós-pandemia revelou uma nova postura do Turismo. As pessoas querem viajar e estão escolhendo o Turismo de curta distância prioritariamente. E com isso, São Paulo, que é o maior polo emissor e maior polo receptor, leva muita vantagem”
Já o secretário municipal de Turismo de São Paulo, Rodolfo Marinho, foi questionado sobre esse mix atual de eventos ligados ao turismo de lazer e também ao corporativo. “São Paulo tem a vocação para o turismo de negócios há muito tempo, mas começamos a identificar propostas que deixávamos de avaliar, como o próprio The Town, que reuniu 500 mil pessoas em cinco dias. Antes da pandemia, dificilmente a gente avaliaria um evento desta magnitude no autódromo de Interlagos”, disse ele.
Roberto de Lucena, secretário de Turismo do Estado de São Paulo (Eric Ribeiro/M&E)
Marinho lembrou que, com eventos como Lollapalooza, Formula 1, The Town, a cidade começou a ter um DNA que vai além dos negócios, envolvendo as três alavancas vitais para o Turismo: Desenvolvimento Econômico, Cultura e Esporte. “O autódromo que só tinha automobolismo, vai fechar o ano com 120 mil empregos gerados. E a cidade de São Paulo é hoja a única no mundo com três eventos consolidado pela FIA: Fórmula-E, Fórmula 1 e Campeonato Mundial de Endurance”, complementou o secretário.
“São Paulo tem a vocação para o turismo de negócios há muito tempo, mas começamos a identificar propostas que a gente deixava de avaliar, como o próprio The Town, que reuniu 500 mil pessoas em cinco dias. Antes da pandemia, dificilmente a gente avaliaria um evento desta magnitude no autódromo de Interlagos”
Candido Murilo Pinheiro Ramos, presidente da Amitesp (Associação das Prefeituras dos Municípios de Interesse Turístico do Estado de São Paulo), afirmou que a possibilidade dos pequenos municípios receber recursos é o que faz o interior de São Paulo despertar. “O recurso aportado cria oportunidades para os municípios se desenvolverem. O dinheiro que arrecadamos com o turismo é aquele que será reinvestido em educação e saúde”, destacou o executivo.
Rodolfo Marinho, secretário municipal de Turismo de São Paulo (Eric Ribeiro/M&E)
Já o presidente da Aprecesp (Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo), Alexandre Braga, lembra que o Turismo é a vocação e a única fonte de renda de muitas estâncias. “E estamos investindo na infraestrutura destes destinos e na segurança para receber bem os turistas. A gente vem desenvolvendo isso junto ao governo do estado, capacitando as equipes das prefeituras e dos conselhos municipais. Estamos buscando um caminho para capacitar as estâncias”, completou.
