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A iniciativa visa criar produtos turísticos em comum entre o Brasil, por meio de Roraima, e a Guiana, com visibilidade a região do Rupununi e suas savanas
A Guiana confirmou participação na Abav Expo 2019, entre os dias 25 a 27 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A iniciativa visa criar produtos turísticos em comum entre o Brasil, por meio de Roraima, e a Guiana, com visibilidade a região do Rupununi e suas savanas, com a venda integrada de produtos.
A comitiva da Guiana viaja a convite do diretor do Departamento de Turismo do Estado de Roraima, Bruno Muniz de Brito, que juntamente com a secretária de Articulação Municipal, Ilaine Heinz, se reuniu em agosto com a cônsul da Guiana, em Roraima, Shirley Melville, e o diretor da Autoridade de Turismo da Guiana, Brian T. Mullis, para abrir novos mercados e integrar os produtos turísticos na fronteira entre os dois países.
Bruno de Brito afirmou que a intenção é criar condições para desenvolver produtos turísticos que possam ser operados em comum, além de identificar as necessidades enfrentadas por Guiana e Roraima e divulgar os outros produtos existentes na região além do Monte Roraima. “Na Abav eles vão ter uma dimensão do evento e tratar direto com o mercado brasileiro e identificar os públicos para um produto além do Monte Roraima”, disse Bruno.
Segundo o diretor, hoje um dos gargalos para a efetiva integração do Brasil com a Guiana, por meio de Roraima, no plano turístico é a ausência de um Acordo de Transporte Passageiro e Carga entre os dois países, que impede os ônibus de turismo de operar livremente, bem como a inexistência da atividade de guia turístico na Guiana. “Como eles não tem o papel do condutor local, nós nos propusemos a realizar uma formação de condutores”, disse.
A recente mudança nas alíquotas do ICMS sobre o combustível de aviação é um dos fatores que pode alavancar a implantação de novas rotas e produtos. O Governo do Estado de Roraima, por meio do Departamento de Turismo de Roraima, já está negociando com a Agência Nacional de Aviação Civil a mudança na classificação de voos entre Boa Vista e as capitais de países como Guiana, Suriname, Venezuela e outras, que deixariam de ser identificados como internacionais. A ideia é estimular as empresas de pequeno porte que operam aeronaves de até 100 lugares.
