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OMT calcula um bilhão de chegadas internacionais de turistas em 2012

A Organização Mundial do Turismo (OMT), divulgou hoje (16/01), em Madri, a previsão de que as chegadas de turistas internacionais em todo o mundo deverão atingir a marca histórica de um bilhão neste ano. Segundo dados do último Barômetro OMT do Turismo Mundial, em 2011 o crescimento foi de 4% ante a 2010, alcançando 980 milhões de chegadas internacionais, contra 939 milhões do ano retrasado. Embora em um ritmo mais lento, as chegadas devem aumentar entre 3% e 4% este ano. Economias emergentes devem recuperar a liderança com um crescimento mais forte na Ásia, no Pacífico e África (4% a 6%), seguida pelas Américas e Europa (2% a 4%). O Oriente Médio (0% a +5%) deve começar a recuperar parte de suas perdas de 2011.

De acordo com a publicação da OMT, o ano de 2011 foi caracterizado pelo estancamento da recuperação econômica, grandes mudanças no Oriente Médio e Norte da África, além de desastres naturais, como o terremoto seguido de tsunami no Japão.

Por região, a Europa apresentou os melhores resultados (+ 6%), e nas subregiões, a América do Sul (+ 10%) foi a de maior crescimento. Contrariamente ao ocorrido nos anos anteriores, o crescimento foi maior nas economias avançadas (+ 5%), do que nas emergentes (+ 3,8%).

“O turismo internacional bateu novos recordes em 2011 apesar das difíceis condições”, disse o secretário Geral da OMT, Taleb Rifai, que completou: “Para um setor que é responsável diretamente por 5% do PIB mundial, 6% das exportações totais e do emprego de uma em cada 12 pessoas tanto nas economias avançadas, quanto nas emergentes, os resultados são alentadores, especialmente ao chegarem em um momento em que necessitamos urgentemente de atividades que estimulem o crescimento e a criação de empregos”.

Entre os dez principais destinos turísticos, as chegadas subiram significativamente nos Estados Unidos (12%), Espanha (9%), Hong Kong (+25%) e Reino Unido (7%). No topo dos mercados gastadores, os principais emissores emergentes: China (+38%), Brasil e Índia (32% cada) e Rússia (21%), seguidos de mercados tradicionais, com o crescimento das despesas dos viajantes da Alemanha (4%) e Estados Unidos (5%).

Confira, a seguir, alguns dos principais dados do Barômetro da OMT:

Europa – Apesar da incerteza econômica, as chegadas de turistas para a Europa atingiram 503 milhões em 2011, representando 28 milhões dos 41 milhões de chegadas internacionais adicionais registradas em todo o mundo. Europa Central e Oriental e Destinos do Sul do Mediterrâneo (8% cada) apresentaram os melhores resultados. Embora parte do crescimento na Europa do Sul do Mediterrâneo seja resultado do tráfego prejudicado no Oriente Médio e Norte da África, os destinos do Mediterrâneo também lucraram com melhor fluxos de emissão nos mercados da Escandinávia, Alemanha e Rússia.

Ásia e Pacífico – Ásia e Pacífico (+6%), registraram aumento de 11 milhões de chegadas em 2011, atingindo um total de 216 milhões de turistas internacionais. Sul da Ásia e Sudeste Asiático (ambos com crescimento de 9%) Se beneficiaram da demanda intra-regional forte, enquanto o crescimento foi comparativamente mais fraco no Nordeste da Ásia (4%) e Oceania (+0,3%), em parte devido ao declínio temporário no mercado japonês emissivo,

Américas – A região das Américas (+4%) registou um aumento de seis milhões de chegadas, atingindo 156 milhões no total. A América do Sul, com 10%, pelo segundo ano consecutivo, continuou a liderar o crescimento. América Central e Caribe (ambos +4%) mantiveram as taxas de crescimento de 2010. A América do Norte, com um aumento de 3%, atingiu os 100 milhões turistas em 2011.

África – A África manteve as chegadas internacionais em 50 milhões, como o ganho de dois milhões de nos destinos subsaarianos (+7%), compensado pelas perdas na África do Norte (-12%). O Oriente Médio (-8%) perdeu cerca de cinco milhões de chegadas de turistas internacionais, totalizando 55 milhões. No entanto, alguns destinos como a Arábia Saudita, Omã e Emirados Árabes Unidos sustentaram crescimento constante.

Mario Brizon e Rafael Massadar, de Madri

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