Profissionais de agências de receptivo e guias de turismo que atuam em Salvador e região metropolitana participaram, nesta semana, de uma visita de reconhecimento do roteiro do afroturismo, desenvolvido por meio de parceria entre a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), terreiros de candomblé e trade turístico. Dez terreiros foram contemplados, sendo nove na capital e um em Camaçari.
A primeira ação do projeto foi ouvir lideranças religiosas para coletar sugestões. Depois, foram selecionados os templos sagrados , que ganharam da Setur-BA melhorias nas instalações e sinalização turística, seguidas de capacitação para atendimento aos visitantes e produção de material informativo. A visita dos profissionais do turismo às casas de candomblé contribuiu para a estruturação do novo roteiro.
“Esse projeto da Secretaria de Turismo é importante, porque contribui para a atração de mais turistas e para mudar a visão estereotipada que ainda existe sobre os terreiros”, pontuou o babalorixá Baba Pesse, do terreiro Ilê Oxumarê Araká Axé Agodô, na capital.
Para o presidente do Conselho Baiano de Turismo, Pedro Costa, que acompanhou a visita, o conjunto de ações do Estado vai impulsionar o turismo étnico-afro, preparando esses templos para um atendimento qualificado aos visitantes.
Em Salvador, integram o roteiro os terreiros:
– Casa Branca;
– Gantois;
– Ilê Axé Opô Afonjá;
– Bate Folha;
– Zoogodô Bogum Malê Hundó;
– Ilê Maroialaji Alaketu;
– Ilê Oxumarê Axé;
– Ilê Asipá;
– e Hunkpame Savalu Vodun Zo Xwe.
Em Camaçari: Manso Kilebemkueta Lemba Furamon
“Estamos estruturando e fortalecendo o nosso afroturismo, em parceria com o povo de santo e a iniciativa privada. A visitação a terreiros é uma atividade que oferece ao turista uma experiência ímpar, aumentando o tempo de permanência dele no destino, com a geração de mais emprego e renda para os baianos”, ressaltou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.