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Fotos / Parques e Atrações

Brasil pode ser principal mercado de parques temáticos do Mercosul

Mesa redonda sobre parques temáticos e atrações turísticas; na home: Deputado Federal José Donizete, Humberto Ribeiro, do MDIC, Alain Baldacci, do Sindepat e Valdir Simão, do MTur

Mesa redonda sobre parques temáticos e atrações turísticas; na home: Deputado Federal José Donizete, Humberto Ribeiro, do MDIC, Alain Baldacci, do Sindepat e Valdir Simão, do MTur



​O Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas (Sindepat), autoridades e diversos executivos de parques temáticos brasileiros participaram hoje (24/04) de uma mesa redonda com o tema “A importância dos parques temáticos e atrações turísticas no desenvolvimento e os gargalos que dificultam seu crescimento no Brasil”. Estiveram presentes no evento além do Sindepat e os parques, a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra), o Ministério do Turismo (MTur)e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Durante o debate, Alain Baldacci, presidente do Sindepat, fez uma apresentação sobre como um parque temático ou atração pode transformar a realidade de uma região. Ele usou como exemplo Orlando, que antes dos parques lá instalados era um enorme pântano. “Os parques são fortes indutores de renda e de impacto social e econômico para uma cidade”, disse. Dados da apresentação mostram que os EUA possuem 300 milhões de habitantes e recebem 300 milhões de visitantes em parque. No Brasil, são 190 milhões de habitantes e apenas 15 milhões de visitantes em parques. “Temos uma demanda reprimida e um potencial enorme, para pelo menos 90 milhões de visitantes”, informou.

Segundo ele, as maiores dificuldades do setor são: redução de tributos para importação de equipamentos; qualificação e treinamento; desoneração da folha de pagamento; diminuição dos custos com energia elétrica; e inserção de parques temáticos e atrações turísticas na Lei da Copa. “Se esses problemas forem resolvidos o Brasil pode se tornar o principal destino do Mercosul no setor. Em dez anos, poderemos ser um dos cinco maiores mercados do mundo. Mas precisamos agir rápido”, declarou.

De acordo com o secretário de comércio e serviços do MDIC, Humberto Ribeiro, os pleitos do segmento estão sendo acolhidos e devido a sua importância para economia, foi criado dentro do Plano Maior do Brasil – no segmento do turismo – um espaço dedicado aos parques.”Este é um produto fundamental para o cidadão que precisa de cultura, arte e diversão. Este segmento diversifica a economia e gera riquezas, renda e emprego para o país”, declarou.

Para o secretário executivo do MTur, Valdir Simão, os parques complementam o turismo e por isso, precisa ser desenvolvido. “Discussões como essas são essenciais para o desenvolvimento do setor. Temos um potencial enorme e apenas poucas visitações em parques”, disse. Para ele, o MTur é o elo do setor com as questões políticas junto ao governo. “Junto com o MDIC vamos ajudar a estruturar a demanda e assim, poder verificar as possibilidades de evolução”, explicou.

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