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Destinos / Fotos

Recife e Olinda são destinos casados de grande valor histórico

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Vista panorâmica de Olinda desde o mirante da Catedral da Sé com Recife ao fundo

RECIFE (PE) – Em geral, Recife e Olinda são destinos turísticos casados. Suas histórias se confundem e quem visita uma certamente termina seu roteiro na outra. Construída em encostas íngremes, Olinda se distingue pela arquitetura do século XVIII, com igrejas barrocas, conventos, mosteiros e casas de cores vivas. Já Recife, a capital do estado de Pernambuco, se caracteriza pelos seus vários rios e pontes e o centro histórico da cidade antiga, Recife Antigo, que data do século XVI.

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Dentre tantos pontos convergentes das cidades, o carnaval talvez seja o mais reconhecido: o museu temático Embaixada de Pernambuco – Bonecos Gigantes de Olinda compartilhado por ambas. na Rua Bom Jesus, Bairro do Recife, compartilha Antes da pandemia mais de 300 pessoas/mês visitavam o museu com cerca de 600 peças de personalidades nacionais e internacionais de todos os setores. Com o fechamento a partir do isolamento social, seu idealizador, o artista Leandro Castro aproveitou para reorganizar o espaço e criar novos bonecos. O museu foi criado em 2007. O ponto alto de sua programação são os desfiles de Bonecos Gigantes na segunda de Carnaval pelas ladeiras de Olinda e terça-feira no Recife Antigo.

Praia de Boa Viagem com seus 8 quilômetros de extensão é a praia urbana mais famosa de Recife. A proteção natural formada por uma barreira de arrecifes de arenito, distante 40 metros da praia mar adento, garante os banhistas contra ataques de tubarão. Placas no calçadão a cada 100 metros informam dos cuidados. Boa Viagem tem outras curiosidades a saber. Lei Municipal obriga todos os prédios da orla a terem uma obra de arte (escultura, pintura, mural) original de artista pernambucano voltada para a avenida.

Recife é uma cidade que surpreende o visitante em cada esquina. A Rua do Bom Jesus, por exemplo, é uma das mais famosas do centro e foi eleita a terceira mais bonita do mundo pela revista americana Architectural Digest.

O Marco Zero é um lugar que nos remete às origens da capital pernambucana e também o ponto de onde partem as distâncias de Recife para todas as outras do país. Fotos ao lado da placa é um clássico entre os visitantes. O desenho ao redor do marco é uma Rosa dos Ventos, com as indicações dos pontos cardeais e referências aos astros como o sol, a lua e os planetas do sistema solar.

Ainda no Recife Antigo atenção especial para o Parque de Esculturas e as obras do artista plástico Francisco Brennand. Inaugurado em dezembro de 2000 como comemoração dos 500 anos de descobrimento do Brasil está instalado sobre o molhe do porto. Tartarugas, pelicanos, ovos, maçarico, pássaros roca e sentinela guardam a principal obra do parque, a Torre de Cristal, inspirada em uma flor descoberta pelo paisagista Roberto Burle Marx.

Ladeiras e arquitetura colonial

As ladeiras de Olinda guardam verdadeiros tesouros da arquitetura colonial portuguesa, em especial igrejas e mosteiros, além de um casario impressionante tombado pelo patrimônio artístico.

A Basílica e o Mosteiro de São Bento são patrimônio mundial desde 1938 constituem um importante complexo arquitetônico barroco. Situa-se no local onde foi erguido o primeiro mosteiro beneditino do Brasil, entre 1597 e 1599. É a igreja mais rica de Olinda e seu altar-mor de jacarandá e cedro revestido de ouro foi eleito o mais belo em exposição realizada no Museu Guggenheim Nova York em 2001.

A Igreja e Convento de São Francisco de 1585 abrigam o maior acervo de azulejos portugueses do estado de Pernambuco. O conjunto foi incluído no rol dos monumentos do Centro Histórico de Olinda e é tombado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Em frente ao convento existe um cruzeiro trabalhado em pedra de arenito retirada dos arrecifes.

A Catedral de São Salvador do Mundo ou Catedral Sé de Olinda é a maior igreja quinhentista do Brasil e a mais antiga de Olinda, fundada em 1540. Do grande incêndio provocado pela invasão holandesa à Vila de Olinda da igreja apenas sobraram as 12 colunas, representando os 12 apóstolos. O templo foi reerguido posteriormente e hoje o Altar lateral (Capela de São Salvador do Sacramento) ainda preserva sua decoração em boas condições.

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