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Aviação / Manchete

NDC no Brasil: Latam segue sozinha nesse cenário; Gol e Azul enxergam que ainda não é o momento

Bruno Waltrick da Abav SO Aviesp Aline Mafra da Latam Anderson Serafim da Azul e Danilo Barbizan da Gol durante 3o Abav MeetingSP e1733326604537 NDC no Brasil: Latam segue sozinha nesse cenário; Gol e Azul enxergam que ainda não é o momento

Bruno Waltrick, da Abav-SP l Aviesp mediou painel com Aline Mafra, da Latam, Anderson Serafim, da Azul, e Danillo Barbizan, da Gol, durante 3º Abav MeetingSP (Eric Ribeiro/M&E)

SÃO PAULO – O último painel do período da manhã do primeiro dia de Abav MeetingSP trouxe discussões relevantes para o desenvolvimento do setor aéreo no Brasil. Aline Mafra, da Latam, Anderson Serafim, da Azul, e Danillo Barbizan, da Gol abordaram, entre muitos outros temas, o NDC, padrão de linguagem na comunicação entre agências de viagens e as companhias aéreas.

A Latam é pioneira na utilização do sistema no Brasil e para Aline, o futuro é só esse. “Hoje, o NDC é para a Latam o futuro mais promissor. A gente apostou nisso e temos visto que esse é o caminho”, afirmou. Por outro lado, a Gol e a Azul ainda não enxergam que o momento seja ‘oportuno’ para essa mudança no Brasil.

Danillo Barbizan, da Gol, revelou que a implementação do sistema não está no radar da companhia. “A Gol não tem, no médio prazo, a intenção de desenvolver o NDC. Isso tem uma decisão de negócio muito importante que fala direto com o custo. A a Gol começou com API, continua com API, mas a gente está acompanhando muito de perto quais que são todos os ganhos que a NDC traz. Na minha visão, quando a ferramenta estiver super madura e que realmente a experiência vai fazer a diferença, todo mundo vai levantar a mão e falar: eu preciso fazer parte disso, porque ai sim estará causando uma experiência diferente para o passageiro e para o modelo de vender”, disse.

Já a Azul não enxerga que o momento do NDC no Brasil chegou – e talvez não chegue, já que outras tecnologias podem surgir com o avanço da IA. “Entendo que o momento do NDC no Brasil ainda não chegou. Não é o nosso momento ainda, nosso momento é investir na experiência do nosso viajante e no GDS que existe. Há uma limitação, sabemos que ele não conversa com todas as ferramentas do nosso sistema, mas são passos de aperfeiçoamento. No Brasil, ainda não conseguimos estabilizar e definir para onde vamos. O momento oportuno talvez vai estar mais para frente, mas outras tecnologia podem surgir que sejam opções ainda melhores”, finalizou.

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