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Teve ingressos para os parques de Orlando cancelados? Advogada explica direitos dos consumidores

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Especialista em Direito do Consumidor orienta brasileiros que tiveram ingressos cancelados (Pixabay)

Nos últimos dias, diversos consumidores relataram o cancelamento de ingressos comprados para parques temáticos em Orlando, nos Estados Unidos. O caso envolve a empresa Voupra, responsável pela venda desses bilhetes. Diante dessa situação, o M&E bateu um papo com a advogada Renata Abalém, diretora Jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte (IDC) e membro da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/SP. Na conversa, ela esclareceu os direitos dos consumidores afetados.

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Segundo a especialista, os clientes que perceberem que seus ingressos sumiram dos aplicativos dos parques e que não possuem nenhuma comprovação de sua compra, podem solicitar o estorno dos valores pagos. No entanto, o reembolso pode variar conforme o contrato firmado com a empresa e o prazo estipulado para cancelamento. Em alguns casos, os consumidores podem não receber a integralidade do valor pago, dependendo das cláusulas contratuais.

“Os consumidores devem reunir provas que demonstrem que não deram causa ao cancelamento dos ingressos. O ideal é tirar prints da ausência dos bilhetes nos aplicativos dos parques e guardar todas as comunicações com a empresa”, orienta Renata Abalém.

Caso a Voupra não realize o estorno dos valores pagos, os consumidores podem acionar as instituições financeiras responsáveis pelo pagamento e informar a situação. “Se a compra foi feita via cartão de crédito, por exemplo, é possível contestar a cobrança junto à administradora”, explica a advogada.

A especialista ressalta que esse não é um caso isolado e que outras empresas do setor já enfrentaram problemas semelhantes no passado. “Quanto mais provas o consumidor reunir para demonstrar que não teve culpa pelo cancelamento dos ingressos, maiores são as chances de obter uma solução favorável”, reforça.

Diante do ocorrido, órgãos de defesa do consumidor recomendam que os clientes afetados formalizem reclamações nos canais apropriados, como Procon e demais entidades de proteção ao consumidor, para garantir que seus direitos sejam respeitados.