
SÃO PAULO – Durante a audiência pública na Alesp, o advogado da Braztoa, Douglas De Grande, ressaltou que, apesar da pressão sobre entidades representativas do setor, como a própria Braztoa e a Abav, essas associações não têm poder legal para fiscalizar ou regular a atuação de seus associados. “A associação não tem ingerência sobre os seus associados e não pode ter. Se adentrar em relações comerciais entre seus membros, pode sofrer sanções, inclusive do Cade, em caso de combinação”, explicou.
O advogado também defendeu a importância da escolha criteriosa de parceiros comerciais por parte de agências e operadoras, destacando que a cadeia de turismo é construída por intermediações. “Estamos numa cascata de intermediação. É preciso que todos, como o doutor Luiz, do Procon, colocou, escolham bem seus parceiros. Se um fornecedor não está entregando, talvez seja hora de buscar outro”, afirmou. Ele finalizou reiterando que o papel das associações é fomentar o mercado e atuar politicamente, como têm feito em Brasília, e não regular empresas.