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Agências e Operadoras

Com hotéis e seguros, Tyller investe em produtos “não aéreos”

Lucas Paci e Flavia Pirola, diretores da Tyller

Lucas Paci e Flavia Pirola, diretores da Tyller

SÃO PAULO – São 47 anos de história, que tiveram início como GSA da Aerolíneas Argentinas na década de 1970, e em seguida atuando na consolidação de bilhetes aéreos, especialmente no mercado de São Paulo. Hoje, quase 50 anos depois, a Tyller se renova e acompanha as tendências que vêm pautando o mercado de consolidação, a ampliação do portfólio com a oferta de serviços e produtos que vão além das passagens.

Na última segunda-feira (28), a empresa passou a disponibilizar um diretório próprio de hotelaria nacional e também seguro viagem. A ideia, no entanto, é ampliar esta gama de produtos, mas aos poucos, conforme explicou o diretor da empresa, Lucas Paci. “Já tínhamos um trabalho neste sentido, mas agora estamos lançando com mais ênfase. Além disso, já trabalhamos há seis anos com o rodoviário”, destacou.

Sobre a hotelaria, Paci contou que a consolidadora já atuava antes por meio de parceiros. Agora, porém, a Tyller tem um diretório próprio. Segundo ele, a ideia é buscar novos conteúdos, mas não antes sem consolidar os produtos que estão sendo inseridos agora. “Temos uma grande preocupação com o pós-venda. Queremos prestar o mesmo atendimento de excelência que prestamos no aéreo”, disse o executivo. “Sabemos que esta é uma necessidade do mercado, mas vamos com cautela para manter a qualidade”, complementou a também diretora, Flavia Pirola.

EXPANSÃO E CRESCIMENTO

A Tyller conta hoje com 50 funcionários e ocupa três andares de um edifício no centro de São Paulo. Questionados sobre expansão e crescimento, os diretores da consolidadora destacam que a prioridade é manter o foco na qualidade, além do bom atendimento e suporte ao agente de viagens. De acordo com Paci, a empresa não pensa no modelo de home office, mas tem a expansão no radar.

“Na Tyller não acreditamos em crescimento rápido, porque tem que ser sustentável. Temos planos, mas sempre com cautela”, destacou. Flavia, por sua vez, lembrou que a Tyller preza muito o fator humano e que o colaborador compartilhe da cultura da empresa, fatores que podem ficar distantes em modelos de home office.

Em um ano desafiador e com um crescimento quase zero do PIB, a Tyller deve crescer. De acordo com Lucas Paci, não será um incremento de dois dígitos, mas os resultados serão acima dos obtidos em 2018. “Isso depende de um conjunto de fatores, como o crescimento da economia, por exemplo. Mas teremos um crescimento acima do PIB”, finalizou.  

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