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Leonel Andrade, CEO da CVC
A CVC Corp acaba de divulgar os resultados do primeiro trimestre de 2022, com destaque para o crescimento expressivo de 110,5% em Reservas Confirmadas, que alcançaram R$ 2,8 bilhões, e para Receita Líquida, que avançou 76,5% no 1T22 e chegou a R$ 292,8 milhões. O prejuízo líquido por sua vez, foi de R$ 166,8 milhões, aumento de 14,4% em comparação com o 4T21, dado a baixa dos créditos tributários no 1T22.
No Brasil, as Reservas Confirmadas alcançaram os R$ 2,16 bilhões, aumento de 79,1% em relação ao 1T21. No B2C, foram R$ 926 milhões, e no B2B, aumento expressivo de 139,1% para R$ 1,2 bilhão no período, decorrente da recuperação das vendas ao longo dos últimos meses, beneficiada pela diminuição dos efeitos da Covid-19 e crescimento da malha aérea. Em relação ao 4T21, as Reservas Confirmadas do primeiro trimestre retraíram 7,8%.
“Destaca-se no 1T22 o desempenho do B2B, com aumento de 139,1% nas Reservas Confirmadas em relação ao 1T21, pelo crescimento de vendas de produtos aéreos, aquecimento das vendas corporativas e para grandes grupos, bem como pelo aumento de ticket médio, decorrente da inflação de preço dos bilhetes”, informou a empresa.
Ao todo, a CVC Corp transportou 1,9 milhão de passageiros no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 15,2% em relação ao mesmo período de 2021, com alta de 63,4% no Ticket Médio e com destaque para o aquecimento das vendas corporativas e para grandes grupos nas últimas semanas, que levantaram os números do B2B.
No Brasil, as Reservas Confirmadas alcançaram os R$ 2,16 bilhões, com aumento expressivo no B2B de 139,1% para R$ 1,2 bilhão
As Reservas Consumidas, por sua vez, avançaram 117,8% no 1T22 ante 1T21, principalmente em função da flexibilização de restrições e reaquecimento do setor. Adicionalmente, dado que o reconhecimento da Receita para a maior parte do B2B ocorre momento da venda, isto contribuiu para o crescimento da Receita Líquida. Houve também influência do maior ticket médio (+63,4% em relação ao 1T21) na operação brasileira (+3,8% ante 4T21).
Já o Take Rate alcançou 9,7% no primeiro trimestre de 2022, 0,6 p.p. superior ao reportado no 4T21, devido principalmente a melhor margem nas operações do B2C no Brasil, que totalizou 15%, e advém do maior share de viagens nacionais, maior participação de venda de produtos não-aéreo e aumento da oferta de voos/produtos exclusivos. O EBITDA, por sua vez, foi positivo pela primeira vez desde 4T19, com alta de 40,4% no EBITDA ajustado.
ARGENTINA – A operação Argentina reportou sólido crescimento das Reservas Confirmadas, demonstrando o fortalecimento do turismo no país e os resultados da flexibilização das medidas de restrições de viagens. As Reservas Consumidas avançaram 117,8% no 1T22 ante 1T21, principalmente em função da flexibilização de restrições para viagens e reaquecimento do setor.
Saldo de créditos totalizou R$ 651 milhões
A companhia segue trabalhando para acelerar o agendamento de embarques, assim utilizando o saldo de créditos de viagens em aberto, que ao final do trimestre totalizavam R$ 651,2 milhões, redução de 14,4% frente ao trimestre anterior. A CVC acredita que o declínio de infectados e redução no número de óbitos, somado à abertura de fronteiras de países com maior potencial turístico, continue impulsionando a utilização de saldo de créditos para remarcação de viagens.
Fluxo de caixa e endividamento
No 1T22, as atividades operacionais geraram R$ 86 milhões e a CVC Corp registrou Fluxo de Caixa R$ 16,4 milhões menor em relação ao 4T21. Ao longo do trimestre, o Capital de Giro foi beneficiado pela antecipação de recebíveis líquidas no valor de R$ 597,4 milhões.
Em 31 de março, a dívida bruta da Companhia somava R$ 1.014,3 milhões (R$ 990,1 milhões ao final de 2021), decorrente do curso normal de fluxo de caixa da própria dívida e do aumento de 2,67 p.p. na taxa média dos depósitos interfinanceiros (CDI).
