A CVC Corp acaba de revelar ao mercado os resultados operacionais e financeiros referentes ao segundo trimestre de 2024 (2T24). Após muitos trimestres de consumo de caixa, a empresa apresenta agora uma geração de caixa de R$35 milhões no período, “fruto da melhoria de rentabilidade operacional (EBITDA), disciplina na aprovação de investimentos, ajustes nos meios de pagamentos, e gestão próxima do capital de giro”. Dessa forma, o endividamento geral da companhia apresentou uma redução de R$345 milhões em relação ao 2T23.
A empresa registrou no período um ganho de market share na comparação anual e um aumento de ticket médio, resultando no crescimento de 16% nas reservas confirmadas. Já o take rate atingiu 12,9%, um aumento de 1,4 p.p. na comparação anual.
De acordo com panorama apresentado, esses resultados positivos foram alcançados, apesar da perda de vendas no RS, que causou um impacto negativo de cerca de R$57 milhões em vendas, desconsiderando esse efeito, o crescimento nas vendas teria sido de aproximadamente 21%. Além disso, foram inauguradas 60 novas lojas no Brasil no semestre, maior patamar na história da CV.
Ainda no B2C, foi registrado o aumento da representatividade dos produtos exclusivos, atingindo 17% de participação nas vendas domésticas no segmento CVC Lazer.
No B2B, apesar do impacto significativo do Rio Grande do Sul, que reduziu as vendas em aproximadamente R$ 24 milhões, as reservas confirmadas recuaram apenas 5% na comparação anual. No segundo trimestre, a empresa viu a ampliação do Take Rate em 1,4 p.p. com o crescimento da Receita Líquida em 25% na comparação anual.
Brasil
No Brasil, o resultado consolidado das operações B2C e B2B apresentou um Take Rate de 9,4%, avançando 1,5 p.p. vs o 2T23, gerando um crescimento de 21% na receita líquida e um EBITDA positivo em R$61 milhões, reversão de um EBITDA negativo de R$31 milhões no 2T23. Essa melhoria representa um crescimento de R$92 milhões no EBITDA Brasil.
Argentina
Na Argentina, foi registrada uma melhora significativa no ambiente de negócios nos últimos meses, embora as vendas ainda estejam impactadas pelos ajustes macroeconômicos e a queda no poder de compra da população. Apesar disso, o negócio permanece saudável, gerando EBITDA positivo e forte geração de caixa/lucro líquido. Nos últimos meses, a empresa teve um ganho relevante de market share. Foram inauguradas seis novas franquias nesse trimestre e outras estão em negociação avançada.
Confira os principais dados:
- Redução de R$ 345 milhões no endividamento geral vs 2T23;
- R$ 35 milhões de Geração de Caixa Operacional, a melhor em 18 trimestres;
- +16% nas Reservas Confirmadas – B2C vs 2T23;
- +21% na Receita Líquida – Brasil vs 2T23;
- 9% de Take Rate no 2T24, +1,6 p.p. vs 2T23;
- 60 lojas abertas no 2T24, superando marca histórica de inaugurações;
- R$ 70 milhões no EBITDA Ajustado, +R$ 87 milhões vs 2T23.