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Agências e Operadoras

Flytour aposta no incoming e traça plano estratégico para manter crescimento em 2016

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Michael Barkoczy

Negociação com a cadeia produtiva (hotéis, aéreo e receptivo) para abaixar os preços; conversas com os bancos financiadores para conseguir melhores taxas e condições de pagamento e parcelamento; investir cada vez mais nas capacitações a nível nacional e internacional; reunir mais de 25.000 pessoas na edição de 2016 do Hiper Feirão Flytour em Santos.

Essas são algumas das estratégias da Flytour Viagens para chegar ao sucesso de vendas no ano de 2016, detalhadas muito bem pelo presidente da Operadora, Michael Barkoczy, em entrevista exclusiva ao M&E. Se a Flytour conseguir repetir os resultados alcançados neste primeiro trimestre, durante todo o ano, já poderá comprar os fogos de artifício para comemorar: crescimento de 35% nas vendas em relação aos primeiros 90 dias de 2015.

MERCADO & EVENTOS – Quais são os planos da Flytour para a baixa temporada neste ano já dificultado pela bagunça política e recessão econômica?

Michael Barkoczy – Nossa aposta para a baixa temporada é seguir trabalhando muito forte e apostar na alta procura dos brasileiros por destinos nacionais que atualmente despontam, como é o caso do Sul do Brasil e alguns lugares no Nordeste. Existem, também, destinos internacionais no momento que estão interessantes de se trabalhar, muito em função da queda que tivemos do Real frente ao Dólar, algo que também motiva as pessoas a fecharem pacotes de viagens neste período. Para a América do Sul, por exemplo, destaque para Chile, Uruguai e Argentina, que tem tido diversas ofertas de pacotes com preços muito interessantes.

M&E – O que fazer para atrair ainda mais o turista brasileiro a realizar viagens de lazer em um momento nada propício para a compra de pacotes?

Michael Barkoczy – Eu digo que é durante a baixa temporada que você têm que olhar para sua cadeia produtiva (fornecedores, companhias aéreas, hotéis e receptivos) e negociar muito bem para que possa montar pacotes e oferecer preços atrativos ao consumidor final. Podemos aproveitar, também, as diversas promoções que as companhias estão fazendo, as nossas parcerias diretas e já consolidadas com a hotelaria nacional e internacional, e o trabalho intenso junto aos fornecedores para fomentarmos as vendas. Precisamos conversar com os bancos a fim de melhorar as taxas de financiamento para conseguirmos colocar no mercado diversas opções de parcelamentos em reais, chamar os clientes para fazer capacitações a níveis de mercado, trabalhar em parceria direta com destinos nacionais e internacionais, além de investir ainda mais na criação de roadshows por todo o brasil inteiro.

M&E – O Hiper Feirão Flytour aos poucos se consolida como um dos eventos mais bem acertados da operadora nos últimos anos. Em 2015, por exemplo, foram 19 mil pessoas presentes e mais de 3.300 pacotes vendidos, dados que também influenciam os números referentes à baixa temporada. Qual é a expectativa para a edição do Feirão este ano, em Santos (SP)?

Michael Barkoczy – É a hora que chamamos nossos fornecedores convidados, os agentes e o público final a fim de encontrar e comercializar produtos turísticos sempre abaixo do preço de mercado. É a hora de negociar com os agentes e fornecedores para reduzir os preços, o que faz com que sejamos obrigados a utilizar uma margem de lucro menor do que a normalidade, a fim de beneficiar diretamente o consumidor final. A expectativa para este ano é a melhor, já que a previsão, por conta do boca a boca, é que pulemos dos 19 mil participantes em 2015, para entre 25 a 30 mil pessoas no evento que acontece em outubro deste ano, em Santos (SP).

M&E – Já estamos em maio e o primeiro trimestre foi encerrado.  A Flytour pode comemorar algum crescimento em relação ao volume de vendas constatado nestes primeiros 90 dias?

Michael Barkoczy – O brasileiro, apesar de todos os empecilhos econômicos, ainda está viajando. Ele pode ter mudado, de alguma forma, o seu formato de viagem, mas posso afirmar que tem buscado muito os destinos dentro do Brasil. Aqueles que querem ir para o exterior, por exemplo, também continuam indo, mas de forma mais econômica, sem grandes sustos, buscando viagens focadas somente no lazer, aproveitando os hotéis com sistemas all-inclusive no Caribe e deixando as compras um pouco de lado. São esses fatores que fazem nossas vendas acontecerem: em janeiro, fevereiro e março tivemos ótimos índices, tanto é que, quando eu comparo, registramos um crescimento que chega a 35% para o trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, mesmo em um ano de crise. A Flytour vem crescendo dois dígitos ano a ano e estamos sempre muito atentos à capacitação e às negociações com os fornecedores.

M&E – Qual foi a estratégia para a criação do Flytour Incoming?

Michael Barkoczy – Fomos em busca de internacionalização, já que trata-se de uma grande oportunidade no mercado em função da subida do Dólar e do Euro frente ao Real. Com isso, o turismo no Brasil ficou muito barato para quem chega do exterior. O estrangeiro tem vindo ao Brasil, principalmente os grandes emissores sul-americanos, como Argentina, Uruguai e Chile, sem falar nas ofertas europeias, com diversos voos e ótimos preços. É claro que não queríamos ficar de fora e aproveitamos essa onda para internacionalizar nossos produtos, até porque a Flytour Viagens tem acordos diretos com a hotelaria, sem trabalhar com brokers, o que faz com que a gente tenha tarifas bastante interessantes, tanto para vender ao brasileiro como para comercializar no exterior.  Com a Flytour Incoming, a empresa acabou virando um broker para aqueles que vendem o Internacional.

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