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Agências e Operadoras / Turismo em Dados

Maioria das operadoras Braztoa supera faturamento e embarques no 1T22

Roberto Haro Nedelciu, presidente da Braztoa

Roberto Haro Nedelciu, presidente da Braztoa

A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) acaba de divulgar os resultados operacionais e financeiros de suas associadas em relação ao primeiro trimestre de 2022. Destaque para 66,6% das operadoras (maioria) que obtiveram faturamento superior em relação ao primeiro trimestre de 2021, enquanto 18,5% dos associados já ficaram próximos da receita conquistada no 1T21 (margem de 76% a 100% do ano passado).

No comparativo a 2019, período prépandemia que traz uma média histórica mais realista, o número de operadoras que ultrapassou 100% do faturamento cai para 14,81%, enquanto 37% faturaram entre 50% e 100%, e 48,1% ainda trabalham para alcançar 50% do que venderam em 2019. Em outras palavras, a maioria delas, no entanto, ainda está tentando chegar a metade do faturamento histórico.

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No comparativo a 2019, período pré-pandemia que traz uma média histórica mais realista, o número de operadoras que ultrapassou 100% do faturamento cai para 14,81%

Ainda segundo a Braztoa, 86% das vendas do primeiro trimestre foram para viagens nacionais, enquanto os outros 14% foram para o exterior. “O dólar no começo do ano tava alto, muitos países ainda estavam fechados, os Estados Unidos abriram recentemente, além de muitos países europeus ainda com restrições”, disse Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa. “Mas o pessoal começou a viajar bastante no Carnaval, com viagens próximas e regionais, por conta do câmbio e outros fatores”, completou.

O Nordeste se mantém como região mais vendida. No ranking dos destinos nacionais, o primeiro lugar ficou com Salvador, seguido de Fortaleza, Maceió e Natal em segundo lugar

DESTINOS MAIS VENDIDOS – O Nordeste se mantém como região mais vendida. No ranking dos destinos nacionais, o primeiro lugar ficou com Salvador, seguido de Fortaleza, Maceió e Natal em segundo lugar, e Porto de Galinhas e Porto Seguro em terceira colocação. Já no internacional, Orlando, Cancpun e Lisboa ficam em primeiro lugar (empate técnico), Paris em segundo, com Dubai e Egito na terceira colocação.

Embarques

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Destinos nacionais mais vendidos no primeiro trimestre de 2022

A maioria também (51,8%) ultrapassou o número de embarques do mesmo período de 2021. Outros 29,6% embarcaram entre 50% e 100% do ano passado, enquanto 18,5% continuam com os embarques abaixo dos 50%. Ao comparar com a média histórica, 14,8% das operadoras foram além dos 100% dos embarques feitos antes da pandemia, já 33,3% embarcaram entre 50% e 100%, enquanto 51,8% continuam trabalhando para alcançar 50% dos patamares de 2019.

Além disso, no primeiro trimestre de 2022, 71% dos embarques nacionais foram de novas vendas, sendo que 51% englobavam seguroviagem, e, no internacional, 67% dos embarques vieram de vendas novas, com 78% contendo seguro.

Data de realização das viagens

Sobre a data de realização das viagens nacionais comercializadas nos três primeiros meses de 2022, 46,2% foram para embarque no primeiro trimestre do ano, 24,9% para o segundo trimestre, 23,1% para o segundo semestre do ano, e 5,9% acontecerão em 2023 ou depois.  Em relação aos embarques internacionais, 28,6% aconteceram no primeiro trimestre, 28,6% ficaram para período entre abril e junho, 23% para o terceiro trimestre, 11,9% para o quarto, e 7,9% se realizarão em 2023 ou depois.

Retomada do Internacional

No período de janeiro a março deste ano, 62% das operadoras indicaram uma alta significativa nos preços das viagens internacionais. Mas isso parece não ter inibido o interesse e procura das pessoas, já que, para 85,2% dessas empresas a procura por viagens internacionais cresceu muito ou muitíssimo. Enquanto para 14,8% a procura se manteve ou teve pouco aumento.

Para 85,1% das operadoras, a abertura de fronteiras e a queda gradativa do dólar foram os principais responsáveis por esse avanço do turismo internacional. Exatos 55% dessas empresas perceberam um fluxo de passageiros que trocaram viagens domésticas por países fora do Brasil, sendo que, deste montante, 48,5% afirmaram terem efetuado trocas de destinos nacionais por internacionais.

Para 85,1% das operadoras, a abertura de fronteiras e a queda gradativa do dólar foram os principais responsáveis por esse avanço do turismo internacional

Entre os destaques nas buscas estão a Europa (59%), Estados Unidos (40%) e Argentina (25%). entre os produtos mais comprados nas viagens internacionais, destacamse, em ordem decrescente: Luxo, praia e sol, cultural, bemestar, lua de mel e cruzeiros, gastronomia, religioso, aventura e ecoturismo, esportes e negócios/eventos.

Esse cenário mostra que a demanda reprimida por viagens segue se concretizando, com embarques mais próximos entre as pessoas de maior poder aquisitivo vide o destaque para as viagens de luxo, mas também ganhando força entre todos os brasileiros que amam viajar e que estão se organizando para que o tão desejado roteiro dos sonhos saia do papel e se torne realidade”, reforçou o presidente da Braztoa. 

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