Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Agências e Operadoras

Nova edição do TERMÔMETRO DO TURISMO mostra que agências já percebem retomada consistente

Mais uma vez o MERCADO & EVENTOS e a CAP AMAZON ouviram os agentes de viagens sobre o momento do mercado e das tendências que estão se desenhando para o Turismo. A sétima edição do TERMÔMETRO DO TURISMO foi apresentada neste início de setembro e mostra que a retomada das viagens já é sentida pelas agências, mas só será plena no decorrer de 2022. Ao mesmo tempo, há mudanças importantes no que diz respeito ao modelo de negócio das empresas e ao comportamento e preferência dos viajantes.

A pesquisa consulta exclusivamente agentes de viagens de todo o País e contou com mais de 100 respostas. Do total de respondentes, a maioria (88%) tem menos de dez funcionários, outros 9% tem entre dez e 50% e 3% mais de 50. Ainda falando da amostra, 79% atuam com lazer, 11% com corporativo e os outros 10% em nichos específicos.

Na opinião de 39% dos profissionais, a retomada ocorre agora no segundo semestre de 2021. Por outro lado, mais 24% afirmam que ela já aconteceu. Para outa parte dos agentes – que corresponde a 24% do total – a retomada será no primeiro semestre de 2022, enquanto os outros 13% acreditam em uma volta somente no segundo semestre de 2022.

“Este é o momento que o mercado todo estava esperando. Na edição passada vimos um otimismo muito grande e hoje temos a consolidação disso e uma afirmação de que o mercado está reagindo”, destacou o diretor de Redação do M&E, Anderson Masetto. “Estamos fazendo esta pesquisa há mais de um ano e começamos a ver a evolução dos indicadores. De forma geral, começamos a ter uma boa ideia de como será o turismo pós-covid”, complementou o diretor da CAP AMAZON, Jean Phillip Pérol.

Sobre este maior otimismo, Pérol destacou que os resultados mostra um mercado em aquecimento, mas ao mesmo tempo que a retomada será gradual. “Pela quantidade de agentes que colocaram 2002, há uma consciência de que esta retomada que já começou será progressiva se estendendo até o segundo semestre do ano que vem”, explicou.

A retomada já começou, mas será gradativa

A retomada já começou, mas será gradativa

DESTINOS DOMÉSTICOS

No que diz respeito aos destinos, o Nordeste segue na liderança da preferência, com 50%. Há uma mudança no entanto no restante do país, com o Sudeste caindo de 27 para 17% e o Sul subindo de 18 para 24%. O Centro Oeste ficou com 6% e o Norte com 3%. “Aparentemente o Sudeste, especialmente o Rio de Janeiro, não está aproveitando este crescimento do doméstico”, acredita Pérol. “O Sudeste é um grande emissor, com a abertura de destinos e vacinação, os viajantes estão indo para destinos mais distantes”, adicionou Masetto.

INTERNACIONAL

A pesquisa captou a reabertura que está acontecendo, especialmente na Europa. Recentemente países como Suíça, França, Espanha, Holanda e Portugal voltaram a aceitar brasileiros. A maioria dos agentes de viagens (41%) colocaram a Europa como o preferido. Em seguida veio o Caribe com 37%, seguido da América do Sul, com 11%. América do Norte, com 7% e 4% apontaram outros destinos.

“Uma das mudanças mais radicais desta pesquisa é a Europa que está retomando a liderança no Brasil. De certa forma é uma volta ao normal. O fato de vários destinos terem aberto é reflexo deste crescimento de dois dígitos”, disse Pérol. “Para mim, este resultado é uma consolidação de que estamos voltado ao normal com o brasileiro voltando a viajar para a Europa”, reiterou Masetto.

SEGMENTOS E TENDÊNCIAS

Os segmentos que mais devem viajar, na opinião dos agentes segue estável em relação as edições anteriores e mostra uma consolidação do que deve ser o turismo pós-Covid. Lazer será o principal para 48%, seguido de Família e Amigos com 35%. Depois vêm Corporativo (8%), Cruzeiros (6%) e Mice (3%).

No que diz respeito exclusivamente ao corporativo, foi incluída uma nova pergunta. Questionados sobre quais tipos de viagens de negócios estão mais ameaçadas no futuro, 39% responderam que serão os deslocamentos para reuniões internas; 28% para feiras e salões; 19% para visitas aos clientes; formação profissional e incentivo ficaram com 7% cada. “Alguns setores do corporativo vão sofrer cortes importantes. Alguns especialistas apontam que o volume de viagens de negócios será 30% menor do que era antes da pandemia”, definiu Pérol.

Em relação as novas tendências de viagens, 25% acreditam que uma das novas motivações é a preocupação com a saúde, 22% destinos próximos, empatados com 14% preocupação com segurança e destinos pouco frequentados. Com 11% aparece hotéis e navios menores e com 9% experiências transformadoras. “Este é um bom retrato de como pode ser o mercado de Turismo em um momento pós-pandemia”, acredita Pérol.

NEGÓCIOS

Home Office é uma tendência no mercado de agenciamento

Home Office é uma tendência no mercado de agenciamento

Em relação ao faturamento, há também melhores perspectivas. 47% dos agentes esperam resultados um pouco acima do mesmo período do ano passado. Apenas 28% esperam um faturamento muito abaixo. Outro dado importante diz respeito ao modelo de operação das agências. 36% já adotaram o home office de forma definitiva, enquanto 38% estão em casa, mas de forma temporária. Outros 24% já estão novamente no escritório ou loja, enquanto os outros 2% estão temporariamente fechados.

Receba nossas newsletters