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Agências e Operadoras

Novos sócios da rede Vai Voando miram faturamento de R$77 milhões em 2022

Celso Athayde, fundador da Cufa e CEO da Favela Holding (Foto: reprodução)

Celso Athayde, fundador da Cufa e CEO da Favela Holding (Reprodução)

A Favela Holding e a Vai Voando anunciaram a projeção de lucro de faturamento de 77 milhões de reais ainda em 2022 e ampliar a sua rede chegando próximo das 400 franquias por meio de sua parceria. Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (CUFA) e CEO da Favela Holding, passa a ser sócio da rede de franquias Vai Voando, a partir do dia 23 de agosto.

“Inicialmente começamos com uma empresa focada em favela. Esse negócio cresceu tanto que resolvemos fazer uma proposta de sociedade para a Vai Voando, pertencente ao grupo Befly. Essa fusão transforma a Vai Voando e a Favela Vai Voando em uma única empresa, tendo a Favela Holding como acionista”, diz Athayde.

A Favela Holding, um grupo de 24 empresas voltadas para o empreendedorismo na base da pirâmide, tem a previsão de alcançar R$ 1 bilhão em receita nos próximos três anos, empregando mais de 32 mil trabalhadores. O grupo expandiu por diferentes áreas tendo como principal ativo o conhecimento e acesso territorial de Celso Athayde.

Marcelo Cohen, CEO da Befly

Marcelo Cohen, CEO da Befly (Eric Ribeiro/M&E(

A Vai Voando possui parcerias estratégicas com companhias aéreas, hotéis e pousadas de todo o país. A empresa é a primeira no país a oferecer transporte aéreo, rodoviário e hospedagem os benefícios do sistema de compra pré-paga. “Ao constatar a importância da Favela Vai Voando para o ecossistema não tivemos dúvida, fizemos a proposta de fundir as duas companhias por acreditar que seremos complementares e, portanto, mais fortes”, afirma Marcelo Cohen, CEO da holding BeFly.

Com a chegada do Celso Athayde na sociedade da Vai Voando, a empresa espera que de dois a três anos a rede chegue a 1.000 franquias. “Essa sociedade só vem para reforçar o nosso compromisso de transformar a sociedade e apoiar sonhos que foram interrompidos, possibilitando que mentes empreendedoras sejam donas dos seus próprios negócios”, comenta Cohen.

Impacto social

Além da democratização do turismo, a Vai Voando também fomenta o empreendedorismo nas favelas, uma vez que os franqueados são pessoas que possuem um contato próximo com moradores dessas áreas. Segundo o Data Favela, cerca de 4,2 milhões de pessoas querem empreender e mais da metade delas (58%) dentro da própria favela. A empresa também acredita que o esporte pode transformar o futuro dos adolescentes e patrocina a Taça das Favelas, desde a primeira edição.

“O nosso público vem se empoderando ao longo dos últimos anos, e apesar das dificuldades enfrentadas, sabe bem da sua força e sua vontade de vencer e é nisso que nós acreditamos e trabalhamos. Alguns sonhos foram interrompidos, mas agora chegou a hora de rever suas famílias e serem donos dos seus próprios negócios. E nós estamos aqui para tornar isso possível”, afirma Luiz Andreaza, diretor da Vai Voando.

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