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Pisco, oásis e aventura: Orinter leva agentes ao Peru off-road em Ica

Foto de Ana Azevedo

Ana Azevedo

Publicado - 06/06/2025 - 14:23

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Famtour da Orinter no deserto (Ana Azevedo/M&E)

ICA (PERU) – A famtour Top Seller da Orinter continua, e na última quinta-feira (5), o grupo viveu uma série de experiências memoráveis: aprendeu sobre a produção de pisco durante a visita guiada à Hacienda La Caravedo e almoçou pratos típicos peruanos. Em seguida, partiu para um passeio de buggy com direito a aventura no sandboard e pôr do sol entre as dunas do deserto de Ica, na região de Huacachina, durante um piquenique. Um dos momentos mais marcantes foi o contraste da paisagem entre o deserto e o oásis.

Saboreando a história

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A destilaria La Caravedo é uma das principais na produção de pisco no Peru (Ana Azevedo/M&E)

Na Hacienda La Caravedo, fundada em 1684 no vale de Ica, a tradição do pisco é preservada há mais de três séculos. Considerada a destilaria em operação contínua mais antiga das Américas, a propriedade foi adquirida em 2010 por William e Brent Kallop, da empresa Pisco Portón LLC, com gestão técnica liderada pelo renomado mestre destilador Johnny Schuler.

O local combina equipamentos históricos com alambiques modernos de cobre e é responsável pela produção de quatro marcas de pisco: Portón, La Caravedo, Toro Santo e Pago de los Frailes — esta última ainda produzida com métodos artesanais nas instalações originais. Além da destilaria, o espaço conta com restaurante, hospedagem e estrutura para eventos.

Feito exclusivamente a partir da fermentação do mosto de uvas, o pisco é um destilado típico do Peru produzido em cinco regiões: Lima, Ica, Arequipa, Moquegua e Tacna. Para ser considerado pisco, a bebida deve ter graduação alcoólica entre 38% e 48% e seguir métodos estabelecidos por lei.

O nome pisco vem do vale e porto homônimos na região de Ica. Em quéchua, “pisco” significa “pássaro” — referência à abundância de aves na área — e, com o tempo, passou a designar também os recipientes de barro usados para armazenar a bebida e, posteriormente, o próprio destilado.

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Os profissionais puderam aprender sobre Pisco, a bebida típica do Peru (Ana Azevedo/M&E)

A história documentada do pisco começa no século XVII, com registros em testamentos. A bebida pode ser feita a partir de oito variedades autorizadas de uvas viníferas, divididas em dois grupos:

Aromáticas:
  • Itália — origina piscos com aromas intensos de erva-luísa, camomila e anis;
  • Torontel — traz notas florais e frutadas, como lavanda, rosas e maçã verde;
  • Moscatel — semelhante à Itália, com perfil marcante;
  • Albilla — variedade espanhola (também chamada Palomino Fino), com notas de mel, caramelo e limão.
Não aromáticas:
  • Quebranta — uva emblemática do pisco peruano, de sabor encorpado e discreto no aroma;
  • Mollar, Uvina e Negra Criolla — completam o grupo, com piscos mais estruturados e secos.

A destilação é direta e feita em uma única etapa, preservando os compostos aromáticos naturais. Não há adição de água, e o pisco deve descansar por pelo menos três meses antes de ser engarrafado.

Após aprenderem sobre o processo de produção, os agentes degustaram quatro tipos de pisco e visitaram a loja da hacienda. Como resume um dos guias: “o melhor pisco é aquele que você mais gosta”.

Oásis e aventura em Huacachina

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Oásis em Huacachina (Ana Azevedo/M&E)

Quando se pensa no Peru, Machu Picchu costuma dominar a imaginação. Mas, com o roteiro para os Top Sellers, a Orinter apresentou uma faceta diferente do país. Ao sul de Lima, no coração do deserto de Ica, está Huacachina — segunda parada do dia. A cerca de 300 km da capital peruana, Huacachina é um vilarejo construído em torno de uma lagoa natural, cercado por dunas que chegam a 400 metros de altura. Um dos poucos oásis da América do Sul, o local atrai visitantes em busca de aventura e paisagens que deixaram os agentes maravilhados.

Durante o famtour, os profissionais participaram de duas atividades populares da região: o passeio de buggy pelas dunas e o sandboard. A bordo de veículos 4×4, enfrentaram descidas íngremes e curvas acentuadas. No topo de uma das dunas, testaram pranchas de sandboard, com vistas panorâmicas do deserto durante o pôr do sol.

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Pôr do sol em Huacachina (Ana Azevedo/M&E)

Ao fim do passeio, a operadora surpreendeu com um piquenique, permitindo a apreciação do céu ao anoitecer. Com a noite caindo, os buggies retornaram ao oásis, e de lá partiram para o hotel Paracas Luxury Collection.Uma das curiosidades do local é sua lenda que é contada em duas versões. A primeira diz que uma princesa inca chorou durante dias após a morte de um guerreiro por quem era apaixonada. Suas lágrimas teriam formado a lagoa que existe hoje no local.

Outra versão afirma que a princesa utilizava um espelho mágico para admirar sua aparência enquanto caminhava ou se banhava. Um dia, ao ser surpreendida por um caçador, ela fugiu. O espelho caiu e, ao se quebrar, teria dado origem à lagoa. Segundo o mito, o manto que usava se transformou nas dunas ao redor. Ainda nessa narrativa, a princesa teria se transformado em sereia e passado a viver nas águas da lagoa. Verdade ou não, o cenário é intrigante e m fascinante.

GALERIA:

*O M&E viaja com proteção da GTA e apoio da Shift Mobilidade Corporativa.