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Aviação

Acordo com arrendadores garante a Azul R$ 3,2 bi em capital de giro

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Os aluguéis mensais menores serão compensadas por valores ligeiramente superiores a partir de 2023

A Azul anunciou na noite dessa terça-feira (11) um acordo com arrendadores de aeronaves para definir um novo perfil de pagamento. A negociação vai garantir a companhia uma economia de R$ 3,2 bilhões em capital de giro até o final de 2021. De acordo com comunicado enviado aos investidores, os acordos representam 98% do passivo de arrendamento da companhia. A Azul destacou ainda que segue em negociações com demais arrendadores.

“Arrendadores de aeronaves representam em torno de 80% de nossa dívida total, e portanto estes acordos são um passo importante para garantir que sairemos desta crise mais fortes e comprometidos com essas parcerias de longo prazo. Estamos orgulhosos do apoio que temos recebido de nossos parceiros que, além de arrendadores, incluem tambem nossos tripulantes, bancos e fornecedores”, disse Alex Malfitani, CFO da Azul.

Alex Malfitani, vici-presidente de Finanças da Azul

Alex Malfitani, CFO da Azul

Conforme esses acordos, o cronograma de pagamento será baseado em uma estimativa conservadora de retomada da demanda. Como resultado, a companhia estima pagar R$ 566 milhões em aluguel de aeronaves entre abril e dezembro de 2020, uma redução de 77% comparado com os contratos originais. Os aluguéis mensais menores serão compensadas por valores ligeiramente superiores a partir de 2023, ou pela extensão de certos contratos a taxas de mercado.

Adicionalmente, como resultado das negociações bem-sucedidas com seus parceiros, o passivo de arrendamento da empresa deverá diminuir R$ 3,4 bilhões entre o final de março e dezembro, totalizando R$ 12,5 bilhões no final do ano.

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