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Aviação / Política

Aeroporto de Natal tem processo de relicitação aprovado pelo governo

Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal deve receber, em breve, mais voos por conta da nova política (Foto Divulgação)

Inframerica anunciou a devolução da concessão no início de 2020

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), ligado ao Ministério da Economia, aprovou a modalidade operacional e as condições mínimas aplicáveis à relicitação do Aeroporto Governador Aluízio Alves, localizado no município de São Gonçalo do Amarante, que atende ao município de Natal, no Rio Grande do Norte. As minutas do edital e do novo contrato de concessão tinham sido aprovadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em junho de 2021.

Com isso, na modalidade de concessão comum, foi aprovada a desestatização para exploração de infraestrutura aeroportuária do terminal e o objeto da nova licitação.

De acordo com o governo, “a modalidade de licitação será de leilão, a ser realizado em sessão pública, por meio de apresentação de propostas econômicas em envelopes fechados, com previsão de ofertas de lances em viva-voz, e inversão de fases, com a abertura dos documentos de qualificação jurídica, fiscal, econômico-financeira e técnica do vencedor do leilão”.

O critério de julgamento neste caso será o maior valor de outorga ofertada, como contribuição fixa inicial. A contribuição fixa inicial mínima é de 90% do Valor Presente Líquido – VPL do fluxo de caixa livre do projeto. O prazo de vigência do contrato de concessão do Aeroporto de Natal será de 30 anos.

Aeroporto foi o primeiro a ser concedido à iniciativa privada

São Gonçalo do Amarante foi o primeiro aeroporto brasileiro a ser concedido à iniciativa privada, arrematado por R$ 170 milhões pelo consórcio Inframerica, em leilão realizado em 2011. O valor representou um ágio de 228%. A concessão, que visava a construção do aeroporto, funcionou como piloto para as seguintes, que envolveriam os principais aeroportos do Brasil.

A Inframerica anunciou a devolução da concessão no início de 2020, apontando uma frustração nas expectativas apresentadas no projeto de concessão. No leilão, em 2011, a estimativa era de que em 2019 o aeroporto movimentasse 4,3 milhões de passageiros, muito mais do que os 2,3 milhões efetivamente registrados.

A empresa, que calcula um investimento de R$ 700 milhões, entrou com um pedido de indenização e o aeroporto foi incluído no PPI. Com este acordo, a concessionária continua administrando o terminal até a nova concessão, evitando problemas para operação, e será ressarcida após o novo leilão.

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