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Aviação / Destinos / Turismo em Dados

Aeroportos europeus devem perder mais de um bilhão de passageiros em 2020

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Em março, os aeroportos europeus perderam mais passageiros do que durante todo o ano de 2009

Os aeroportos europeus devem perder 1,2 bilhão de passageiros durante o ano de 2020. O resultado está diretamente ligado à pandemia do coronavírus (Covid-19), que derrubou a demanda e fez países em todo o mundo impor restrições severas. Esta é a previsão do ACI Europe (Conselho Internacional dos Aeroportos da Europa), que calcula uma queda brusca de 48% na movimentação de passageiros em todo o continente, de janeiro a dezembro deste ano, no pior cenário possível.

Em março, os aeroportos europeus perderam mais passageiros do que durante todo o ano de 2009, em meio a crise financeira global. Foram 106 milhões de passageiros a menos nos aeroportos do Velho Continente durante o mês passado, se comparado com março de 2019. Há 11 anos, a Europa demorou exatos 12 meses para ter uma queda menor do que a verificada neste ano apenas no mês de março. Na época, foram 100 milhões de passageiros a menos em 2009, se comparado com 2008.

Ainda de acordo com o ACI, a queda no tráfego de passageiros chegou a 60% no último mês e a 21% no primeiro trimestre de 2020, resultado que fez o Conselho prever uma queda no faturamento de aeroportos de até US$ 29 bilhões. O ACI, por sua vez, também revelou sua previsão mais otimista com relação ao recuo no número de passageiros: 873 milhões, o que representaria uma queda de 35% se comparado com 2019. Antes da pandemia, no entanto, a expectativa era de 2,3% de crescimento.

“Com o fim dos voos de repatriamento, o que resta agora é o tráfego de carga, bem como serviços aéreos sanitários e de emergência. Por enquanto, o que os aeroportos estão conseguindo fechar são essencialmente esquemas temporários relacionados ao desemprego. É claro que isso é muito bem-vindo, pois ajudam os aeroportos a reduzir custos e, ao mesmo tempo, reter sua força de trabalho”, disse Olivier Jankovec, diretor geral do ACI Europe. “Mas eles também precisam de flexibilidade urgente numa série de medidas regulatórias  que podem ajudá-los a reduzir ainda mais os custos”, completou.

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