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Aviação / Política

Alta apoia novo programa visa impulsionar a conectividade e o turismo internacional no Brasil

aeroporto foz 9 Alta apoia novo programa visa impulsionar a conectividade e o turismo internacional no Brasil

Na fase piloto, o investimento planejado é de US$ 660 mil. As propostas escolhidas serão financiadas pela Fnac, que subsidiará parte dos custos de promoção das novas rotas aéreas (Divulgação)

A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) anuncia o apoio ao Programa de Aceleração do Turismo Internacional do Brasil (Pati) e o compromisso de colaborar com sua expertise, rede de contatos e conhecimento para reforçar ainda mais o programa. A iniciativa é liderada pela Empresa Brasileira de Promoção do Turismo Internacional (Embratur), em colaboração com o Ministério dos Portos e Aeroportos e o Ministério do Turismo, contando com o apoio de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).

“Embora essa iniciativa seja vista como um avanço positivo para o turismo na região, não podemos subestimar os desafios enfrentados pelas companhias aéreas ao operarem no Brasil. Voar em um país de dimensões continentais como o Brasil é uma necessidade e, apoiado corretamente, o país poderá realizar o maior programa de inclusão social da história, permitindo que a classe C, que ultrapassa os 110 milhões de brasileiros, tenha acesso à cultura, conexões, bem-estar e muito mais”, afirmou José Ricardo Botelho, CEO da Alta.

A Alta está trabalhando com as autoridades para promover iniciativas para expandir a conectividade aérea e atrair mais visitantes ao país de maneira eficiente. O Pati demonstrou desde o início que a colaboração entre os setores público e privado é um fator fundamental para o sucesso das iniciativas. “O objetivo é fortalecer a conectividade internacional e oferecer opções para que mais pessoas visitem o Brasil. O setor de viagens e turismo é um poderoso motor econômico que gera emprego e desenvolvimento, mesmo em locais remotos. Aumentar o fluxo de voos e passageiros no país se traduzirá em crescimento socioeconômico imediato”, ressalta Botelho.

Na fase piloto, o investimento planejado é de US$ 660 mil. As propostas escolhidas serão financiadas pela Fnac, que subsidiará parte dos custos de promoção das novas rotas aéreas. O financiamento será de 40 reais por assento para cada novo voo que pousar no Brasil entre 27 de outubro de 2024 e 29 de março de 2025. Para se candidatar ao fundo, as companhias aéreas devem demonstrar um crescimento em sua rede em comparação com a temporada 2023/2024, e os recursos serão destinados especificamente para novos assentos.

Como forma de incentivar a expansão da conectividade entre o maior número possível de países, com voos diretos para diferentes destinos no Brasil, propostas de criação de rotas que decolem de aeroportos que não tenham voos diretos para o Brasil também estarão mais qualificadas para participar do Pati. A maior frequência de voos semanais também é recompensada com uma pontuação mais alta, assim como a conveniência dos horários de chegada e partida, com preferência para o horário das 9h às 18h.

Por fim, as propostas que utilizam aeronaves mais modernas, reduzindo a emissão de carbono na atmosfera, e as empresas que se comprometeram a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU serão avaliadas com uma pontuação mais elevada.

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