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Aviação / Turismo em Dados

Azul investe US$ 1,8 bilhão na compra de sete A330neo e projeta 11% de crescimento em 2024

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John Rodgerson, CEO, e Alexandre Malfitani, diretor Financeiro da Azul Linhas Aéreas (Ana Azevedo/M&E)

SÃO PAULO – A Azul Linhas Aéreas completa, nesta sexta-feira (15), 15 anos de operações no Brasil. Para celebrar, a aérea anunciou a projeção de crescimento de 11% para 2024, bem como a expansão de sua frota, com a adição de sete Airbus A330neo, capazes de operar rotas de longa distância com uma baixa queima de combustível, a partir de 2026. O investimento de US$ 1,8 bilhão equivale a aproximadamente R$ 9 bilhões para a compra.

“Não tínhamos a menor ideia de que a Azul teria o tamanho e o sucesso que tem hoje. Quando fizemos o lançamento, não foi para tirar passageiros dos concorrentes, e sim para olhar o Brasil de um jeito diferente, conectando muito mais cidades dos que as três maiores e principais trabalhadas. Hoje, voamos a partir de Campinas para mais destinos do que os nossos concorrentes no país inteiro”, disse John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas.

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A330 Neo da Azul (Divulgação/Azul)

Ele lembra que a empresa aérea é a mais pontual do mundo, com mais decolagens no Brasil. “Atuamos em 160 destinos, dos quais 100 são exclusivos e possuímos a maior frota de Embraer E2. Mesmo com o nosso tamanho, acreditamos que temos muito espaço para crescer e ajudar o país crescer, queremos mais CPFs voando e não os mesmos pagando tarifas mais altas, por isso não temos pretensão de subir o valor do bilhete aéreo no próximo ano”, destacou John.

“Mesmo com o nosso tamanho, acreditamos que temos muito espaço para crescer e ajudar o país crescer, queremos mais CPFs voando e não os mesmos pagando tarifas mais altas, por isso não temos pretensão de subir o valor do bilhete aéreo no próximo ano”

A companhia opera atualmente com dez aeronaves Airbus modelo A330neo e dois A350, sendo que essas, assim como alguns dos A330 serão devolvidos. Ao final do processo de renovação, considerando as devoluções, a frota deve ficar com 14 ou 15 aeronaves em operação. “Temos orgulho de anunciar este pedido, pois confirma a Azul como a companhia aérea com a frota mais eficiente em termos de combustível da região, com mais de 80% da nossa capacidade proveniente de aeronaves de última geração. Com os cinco A330neos que operamos atualmente e os sete que já encomendamos, padronizaremos nossa frota internacional, permitindo-nos aprimorar ainda mais a renomada experiência do cliente”, disse Alexandre Malfitani, diretor Financeiro da Azul.

“Temos orgulho de anunciar este pedido, pois confirma a Azul como a companhia aérea com a frota mais eficiente em termos de combustível da região, com mais de 80% da nossa capacidade proveniente de aeronaves de última geração”

Dada a vocação do A330neo em voar para destinos internacionais, John apontou ainda, que futuramente novas rotas devem ser anunciadas, mas por ora, o portfólio da Azul conta com oito destinos operados no exterior a partir de cinco bases nacionais.

Tarifa em discussão

Após afirmar que a companhia aérea não vê o preço do bilhete subindo, John declarou: “com os preços altos das passagens aéreas, o potencial de viagem dos brasileiros é limitado. Estamos atacando essas tarifas por meio de estratégias, como o diálogo com o Governo Federal acerca da judicialização, custo do combustível, que aqui tem o preço mais caro do mundo, e acesso ao crédito, porque empresas estrangeiras conseguem subsídio e as nacionais não, sendo que são os nossos impostos que custeiam o empréstimo. Também estamos atuando com a eliminação de gastos fixos, por meio da adoção de tecnologia e aumento da oferta, por isso a expansão da nossa frota é importante”, complementou John.

“Com os preços altos das passagens aéreas, o potencial de viagem dos brasileiros é limitado. Estamos atacando essas tarifas por meio de estratégias, como o diálogo com o Governo Federal acerca da judicialização, custo do combustível, e acesso ao crédito”

O executivo explicou, que o valor do combustível vendido no Brasil incorpora 7% de taxa sob o transporte de importação/exportação, mesmo ele sendo produzido, refinado e transportado internamente, além disso, abastecer em São Paulo, por exemplo, custa 30% a mais do que nos Estados Unidos e Europa, e em cidades menores como Bonito, o valor é 3 vezes mais caro.

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