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Aviação / Turismo em Dados

Boeing amarga prejuízo de US$ 642 milhões no 1° trimestre

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A receita do segmento comercial da Boeing despencou 48% no trimestre, passando de US$ 11,8 para US$ 6,2 bilhões

A Boeing Company passa pelo momento mais delicado de sua história. Se já não bastasse todos os problemas com o B737 MAX, que segue parado desde março de 2019, a fabricante norte-americana agora ainda tem que enfrentar o impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Resultado? Queda de 26% de receita e prejuízo líquido de US$ 642 milhões, já maior do que a perda registrada durante todo o ano de 2019.

A queda de 26% representou uma perda líquida de receita de cerca de US$ 6 bilhões em três meses, passando de US$ 22,9 bilhões para US$ 16,9 bilhões. Já o fluxo de caixa operacional da companhia foi US$ 4,3 bilhões negativo, enquanto a carteira de pedidos firmes (backlog) chegou a US$ 439 bilhões, com mais de cinco mil aeronaves comerciais. A receita do segmento comercial da Boeing despencou 48% no trimestre, de US$ 11,8 para US$ 6,2 bilhões com relação ao 1T19.

“A pandemia do Covid-19 está afetando cada aspecto do nosso negócio, incluindo a demanda por novas aeronaves, a continuidade de nossa produção e a instabilidade da entrega de equipamentos pelos nossos fornecedores”, afirmou o CEO da Boeing, David Calhoun. “Nossa prioridade é a saúde e segurança de nosso pessoal e comunidades, enquanto tomamos duras decisões, porém necessárias, para seguir navegando nesta crise sem precedentes e poder se adaptar a uma inteira mudança de mercado”, completou o executivo.

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David Calhoun, CEO da Boeing

Com a pandemia, a fabricante norte-americana sofreu um grande impacto na demanda por novas aeronaves e serviços, com companhias atrasando a aquisição de novas unidades e a entrega de outras, além de adiar manutenções eletivas. Para alinhar o negócio a nova realidade de mercado, a Boeing tem tomado uma série de decisões, incluindo a redução do ritmo de produção de novas aeronaves, bem como a criação de uma nova estrutura organizacional.

“Enquanto o Covid-19 coloca uma pressão sem precedentes em nossos negócios, permanecemos confiantes no futuro da Boeing a longo prazo. Estamos progredindo com relação ao retorno do B737 MAX ao serviço e estamos gerenciando esta volta com toda segurança, qualidade e excelência operacional. As viagens de avião têm sido resilientes, nosso portfólio de produtos e tecnologia está bem posicionado e estamos confiantes de que sairemos desta crise para prosperar novamente como líder da indústria”, finalizou o CEO da Boeing.

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