A Boeing acaba de divulgar ao mercado mais detalhes sobre problemas e produção do B737 MAX. A fabricante norte-americana informou, por meio de carta do próprio CEO Dennis Muilenburg, que segue trabalho em conjunto com clientes e agências reguladoras de todo o mundo para retomar as operações do MAX. O CEO assumiu a responsabilidade sobre o acidente e também de eliminar os riscos por conta do mau funcionamento do MCAS. “E nós sabemos como fazê-lo a fim de que acidentes como o da Lion Air e o da Ethiopian Airways não aconteçam novamente.
“Nosso time está trabalhando incansavelmente no desenvolvimento e testes de software e engajanado os clientes de todo o mundo da mesma forma em que consegue o certificado final para voltar a operar. Também já finalizamos o novo curso de treinamento de pilotos e todo o material complementar educacional para nossos clientes. Além disso, estamos ajustando a produção do B737 MAX de forma temporária por conta da pausa nas entregas, o que nos permite priorizar as atenções no software do B737 MAX para colocá-lo de novo em serviço”, revelou o CEO.
Com isso, a fabricante norte-americana reduzirá a taxa de produção de 52 para 42 unidades por mês já a partir de abril. “A segurança é nossa responsabilidade e nós a temos. Quando o MAX voltar aos céus, prometemos aos nossos clientes de companhias aéreas e aos seus passageiros e tripulações que será tão seguro quanto qualquer equipamento”, frisou Dennis Muilenburg.
