Boeing: Oriente Médio precisará de 3 mil novas aeronaves e 54 mil pilotos até 2040

Tráfego de passageiros e a frota comercial da região devem mais do que dobrar no período de previsão de 20 anos

A Boeing prevê que as companhias aéreas do Oriente Médio precisarão de 3 mil novas aeronaves avaliadas em US$ 700 bilhões e serviços pós-venda, como manutenção e reparos, no valor de US$ 740 bilhões, até 2040. Isto porque o tráfego de passageiros e a frota comercial da região devem mais do que dobrar no período de previsão de 20 anos.

Isto fará com que mais de dois terços das entregas de aviões para o Oriente Médio sejam para acomodar o crescimento, enquanto um terço das entregas vai substituir aeronaves mais antigas. E para acomodar o aumento do tráfego de passageiros e carga, as companhias aéreas devem aumentar suas frotas para 3.530 jatos.

“O papel da região do Oriente Médio como um centro de conexão global continua a ser importante para o desenvolvimento de mercados de e para o Sudeste Asiático, China e África”, disse Randy Heisey, diretor-gerente de Marketing Comercial da Boeing para o Oriente Médio. “A região tem sido líder na restauração de viagens seguras de passageiros por meio de iniciativas multifacetadas que ajudam na recuperação de viagens internacionais.”

A região continuará tendo uma demanda robusta de grande porte, com 1.570 entregas que dão suporte a uma rede crescente de rotas internacionais. A atual frota de corredor único de 660 aviões está prevista para quase triplicar para 1.750 jatos. Além disso, a Boeing ainda prevê que a região deva exigir 223 mil novos funcionários da aviação até 2040, incluindo 54 mil pilotos, 51 mil técnicos e 91 mil tripulantes de cabine.